Uma em cada 10 crianças brasileiras de até 5 anos está com o peso acima do ideal: são 7% com sobrepeso e 3% já com obesidade. Os dados são de um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde, que estima que 6,4 milhões de crianças têm excesso de peso no Brasil e 3,1 milhões já evoluíram para obesidade.
No Dia Mundial da Obesidade (4 de março) a deputada estadual Camila Toscano (PSDB) destacou o Projeto de Lei 436/2019, de sua autoria, que institui nas escolas da rede pública o cadastro de obesidade infantojuvenil e também a Indicação 201/2019 que sugere a inclusão de nutricionista no quadro de servidores das escolas privadas com funcionamento em tempo integral.
“Os dados sobre a obesidade infantil ligam o sinal de alerta de que precisamos atuar para resolver este grave problema. Para se ter ideia, o Ministério da Saúde aponta que a prevalência de excesso de peso em crianças aumentou de 6,6% em 2006 para 10%, em 2019. Não podemos jogar este problema para baixo do tapete, precisamos enfrentar com a formulação de políticas públicas eficientes”, defendeu Camila.
Com a lei, proposta por Camila, fica assegurada a realização da avaliação antropométrica, para verificação do estado nutricional e triagem de risco para doenças crônicas não transmissíveis, além da avaliação da capacidade física dos alunos das escolas da rede pública de ensino.
O cadastro de obesidade infantojuvenil conterá o nome do aluno, data de nascimento, as medidas decorrentes da avaliação antropométrica, os testes das capacidades físicas, endereço residencial, telefone e identificação dos pais ou responsáveis, além de outras informações que a unidade escolar julgar relevantes.
Já no caso da indicação, a ideia é ter uma profissional qualificada para elaborar e acompanhar o cardápio, garantindo uma alimentação equilibrada. A parlamentar destaca que uma boa alimentação é fundamental para o desenvolvimento da capacidade cognitiva dos alunos, ajudando no rendimento escolar e proporcionando outras melhorias à saúde.
Assessoria de Imprensa
Múltipla Comunicação