Os Centros de Referência Especializados da Assistência Social (Creas) encerraram, nesta sexta-feira (30), as atividades da Campanha Estadual de
Os Centros desenvolveram atividades contra o trabalho infantil em todo estado, em parceria com Conselhos Tutelares, secretarias municipais de assistência social e escolas. Foram realizadas panfletagens, palestras e caminhadas.
Os 26 centros regionais fazem parte da estrutura do Governo do Estado da Paraíba, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (SEDH) e têm por objetivo prestar serviços especializados e continuados às famílias com crianças e adolescentes, mulheres, idosos, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência em condição de risco social ou ameaça.
A secretária de Estado do Desenvolvimento Humano, Pollyanna Dutra, observa que na Paraíba existem 39 mil crianças e adolescentes trabalhando de forma insalubre e isso não pode ser normalizado. “Criança tem que estudar e ter acesso aos direitos que são garantidos na Constituição e no Estatuto da Criança e do Adolescente. Se a criança e o adolescente forem tirados do seu percurso normal, do acesso aos seus direitos, terão sérios problemas na sua saúde mental, física, psicológica e, com possivelmente, um caminho de delinquência”, afirmou.
De acordo com Albeno Silva, coordenador dos Creas regionais, o trabalho infantil traz impactos físicos, psicológicos e educacionais, contribuindo para colocar em situação de vulnerabilidade as vítimas desse problema social que, além dos danos mencionados, facilitam uma série de abusos e violações de direitos.
“Os Creas realizam um trabalho de excelência contra violações de direitos e o trabalho infantil é uma violação. Por esse motivo, durante todo o mês de junho, os profissionais estiveram envolvidos em ação de combate ao trabalho infantil”, afirmou Albeno.