Depois de três adiamentos, a população de Bayeux espera para amanhã, pela quarta vez, o desfecho do julgamento que pode culminar com a cassação da prefeita da cidade, Luciene de Gomes, e do seu vice, Clecitoni Francisco. O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba dará continuidade nesta quinta-feira, 27, a sessão de um recurso feito pela gestora da cidade, que governa sob liminar.
Os pré-candidatos a sucessão de Luciene denunciam há várias semanadas o caos administrativo e político vivido em Bayeux. De atraso salarial, greve de categorias a desmando público, a cidade vive uma enxurrada de denuncias. Na semana passada, por exemplo, ocorreu o fechamento de quatro postos do Programa Saúde da Família, pela Angevisa, conforme denuncia da população.
Amais recente foi do pré-candidato a prefeito, o empresário Glicério Feitosa, quando denunciou o caos vivido nos mercados públicos da cidade.
“Falta tudo no Mercado Público de Bayeux, infelizmente. Mais uma vez estive no Mercado para conferir se após as nossas denúncias a Prefeitura de Bayeux tinha se sensibilizado. Mas, o descaso continua. Falta higiene, estrutura, segurança e o que não falta é desrespeito com quem trabalha e quem precisa fazer compras”, disse Glicério, quando fez a denuncia pela primeira vez.
Os dois são julgados na Corte, que analisa recurso para manter ou reverter condenação da prefeita e do vice por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2020, com a distribuição de cestas básicas e contratação de servidores em período vedado.
O julgamento havia sido adiado no dia 13 deste mês por pedido de vistas da desembargadora Agaminilde Arruda. Na última quinta-feira (20), houve o segundo adiamento pedido pelo relator do processo, o juiz Fábio Leandro, porque um dos advogados da defesa está doente.
Na cidade a expectativa é pela cassação da chapa da prefeita e de seu vice.