Após buscas que duraram mais de 80 horas, a Polícia Militar da Paraíba localizou, na tarde deste sábado (19), seis suspeitos de integrar a quadrilha que explodiu o Banco do Brasil da cidade de Coremas, na madrugada da última quarta-feira (16). O bando estava em uma mata, na zona rural de Catingueira, e entrou em confronto com as equipes do Grupamento Especializado de Operações em Área de Caatinga (GEOsAC). Os seis saíram feridos, foram socorridos para o Hospital Regional de Patos e acabaram morrendo. Nenhum policial foi atingido.
Os suspeitos são naturais das cidades de Coremas, Santa Cruz, Patos e Catingueira, na Paraíba, e Caraúbas, no Rio Grande do Norte. Um dos envolvidos respondia pelo crime de receptação na comarca de Patos e outro possuía um mandado de prisão em seu desfavor. Todos seriam integrantes de uma quadrilha que vinha agindo em vários estados do Nordeste.
Na ação que deu resposta ao bando aqui na Paraíba, foi apreendido todo o arsenal da quadrilha e recuperados R$ 28.435,00 (vinte e oito mil e quatrocentos e trinta e cinco reais) que foram levados do banco. Entre as armas usadas pelos criminosos estavam três fuzis calibre 5.56, um fuzil calibre 7.62 e duas espingardas calibre 12. Também foram apreendidos coletes balísticos e todo o material passará por perícia.
Desde as 2h da madrugada da quarta-feira (16), quando o ataque ao banco foi registrado, a PM da Paraíba montou um grande cerco em várias cidades do sertão, com a atuação do Grupamento Especializado de Operações em Área de Caatinga (GEOsAC), Grupamento de Ações Táticas Especiais (GATE), Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb), 12º Batalhão e 13º Batalhão, com o auxílio do Grupamento Tático Aéreo (GTA) da Secretaria de Segurança e Defesa Social. Às 13h deste sábado, com o apoio da Polícia Federal e Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba, os responsáveis pela explosão ao banco foram localizados.
Todo o armamento apreendido e valores recuperados foram levados para a Delegacia de Polícia Civil, em Patos. As buscas na região continuarão para prender outros possíveis integrantes da quadrilha ou mesmo pessoas que deram apoio à quadrilha.