ALPB abraça campanha e iniciativas para incentivar o uso de etanol na Paraíba

Salvar milhares de empregos no setor sucroenergético paraibano, proteger o meio ambiente e gerar mais desenvolvimento para o estado, é mais uma luta encampada pela Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), que tem aprovado projetos e debatido políticas públicas para incentivar o uso do etanol. A iniciativa sustentável, segundo os parlamentares, tem como objetivo beneficiar a população, já que é um combustível limpo e produzido na Paraíba.

O presidente da Casa, o deputado Adriano Galdino, ressaltou que esse incentivo desperta o sentimento do paraibano, que segundo ele, confia no que é produzido no estado. Além disso ele destacou o valores oferecidos nos postos, que custam menos que o da gasolina, por exemplo. “O uso do etanol faz a roda da economia girar no bolso do paraibano e na Paraíba. São mais de 65 mil empregos gerados pela produção do combustível mais limpo, mais eficiente e produzido aqui mesmo”, disse o parlamentar.

A ALPB tem realizado debates e ações para que sejam implantadas políticas públicas. Os deputados também aprovaram projetos de lei que incentivam o uso do etanol. Entre eles, está o projeto que revoga a Lei 10.365/2014, que obriga postos a fixarem cartazes que estimulam o abastecimento com álcool. O projeto é de autoria do deputado Tovar Correia Lima, que afirmou que a placa traz prejuízos a economia, e que esse tipo de combustível é ecologicamente correto e traz outros vários benefícios.

De acordo com dados da Agência Internacional de Energia, a utilização do etanol produzido através da cana-de-açúcar reduz em média 89% a emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (NO2), se comparado com a gasolina. “Temos que pensar no nosso produto. Esse etanol é fabricado com a nossa cana e há um desempenho melhor do veículo. Vamos usar esse combustível para ajudar o nosso estado, lembrando ainda que estamos vivendo um momento muito crítico na nossa economia, devido a pandemia do novo Coronavírus”, destacou Adriano Galdino.

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