FINCC recebe mais de cinco mil visitantes, fatura R$ 1,3 mi em vendas e garante negócios futuros

Feira Internacional de Negócios Criativos e Colaborativos deixa legado de inovação, conexões e valorização da criatividade

A Feira Internacional de Negócios Criativos e Colaborativos (FINCC) 2023 chegou ao fim, deixando um legado de sucesso e inspiração no cenário da economia criativa. Durante três dias, a feira foi palco de encontros, negócios e celebrações da criatividade e da inovação em João Pessoa. O evento recebeu 5.600 participantes nos três dias e, além do público visitante, 400 profissionais foram capacitadas em 36 palestras com informações e conhecimentos da economia criativa.
Os participantes se reuniram de 6 a 8 de outubro, no Espaço Cultural, para explorar um conjunto de setores da economia criativa, abrangendo artesanato, moda autoral, música, tecnologia, gastronomia e jogos, gerando mais de R$ 300 mil em vendas diretas e estimativa de mais de R$ 1 milhão nos próximos seis meses, pelas parcerias e relacionamentos fortalecidos na FINCC.
Para Regina Amorim, gestora de Turismo e Economia Criativa do Sebrae – PB, a feira proporcionou inovação na economia criativa. “Uma feira como essa traz um ingrediente muito forte que é a cultura. Essa é uma feira de sentimentos, o quanto é importante inovar produtos e serviços com a cultura do lugar e com a criatividade que já existe em cada um de nós”, pontuou.
Diversidade e inovação — A gestora de Economia Criativa do SEBRAE- CE, Cattleya Guedes, contou que estiveram presentes na FINCC artesãos, moda autoral e cordelistas. “Eles estão impactados, pois é diferente de todas as feiras que participaram”, revelou. Do Rio Grande do Norte, Ádila Santos, empresária da Nobir Produtora, compartilhou que a feira abriu portas para a interação com outras pessoas. “Elas vão passando por aqui e acabam conhecendo o nosso trabalho. Além de estar com um estande, fiz muitas conexões”, destacou.
A programação começou com o Fórum Internacional de Cidades que criativas que trouxe palestrantes internacionais como Álvaro Narváez, secretário de Cultura de Medellín, na Colômbia e Daniel Farfán, diretor de Artesanato da Secretaria de Cultura de Puebla, no México. O encontro promoveu um intercâmbio de perspectivas e vivências.
Troca de experiências — Os participantes também tiveram a oportunidade de se capacitar e expandir seus horizontes. “A feira é uma ótima opção de diversão, de conexões e de poder valorizar o negócio de empreendimentos locais”, pontuou Tamires Santos, coordenadora de Empreendedorismo Negro da Bahia. Alice Cristine Fernandes, empreendedora da Flor do Sol de João Pessoa ressaltou a receptividade das pessoas que visitaram a feira. “Estamos muito felizes com o carinho, vendo como está agregando e deixando marca registrada”, completou.
Veronica Ribeiro, gestora de Economia Criativa do Sebrae/PE, destacou a importância do evento para a capacitação. “Capacitamos 60 empreendedores na questão da gestão da inovação e do acesso ao mercado”, contou. Já Danielle Abreu, analista do Sebrae/MA e coordenadora do Movimento Mobiliza São Luís, enfatizou a importância das conexões e colaboração. “Apresentamos nossa prática, falando sobre o poder das conexões, dos movimentos colaborativos e da valorização do senso de pertencimento.”, afirmou.
A gestora do Programa do Artesanato da Paraíba (PAP), Marielza Rodriguez, também ressaltou a importância do digital para a economia criativa, principalmente para o setor. “Quisemos colocar para o artesão a nossa plataforma digital, nossos equipamentos e o atendimento ao artesão”, explicou.
Empreendedorismo local criativo — A FINCC não apenas celebrou a criatividade, mas também, como pontuou o superintendente do Sebrae/CE, Joaquim Cartaxo, incentivou a formalização dos empreendedores criativos. “Buscamos estimular a formalização dos empreendedores, criar mecanismos de organização e capacitar esses empreendedores desses pequenos negócios criativos”, reforçou. Luiz Alberto Amorim, superintendente do Sebrae/PB, ressaltou a diversidade de empreendimentos apoiados: “Fazemos seus empreendimentos desde o extrato, que é aquela pessoa que trabalha com artesanato, até aquele na ponta mais sofisticada, na tecnologia da informação e da comunicação.”, destacou.
Área que está em constante crescimento, os jogos tiveram destaque na FINCC, desde casos de sucesso até workshops e discussões sobre o setor de jogos eletrônicos, mas também de board games. Marco Carneiro, empreendedor e palestrante, demonstrou a riqueza da indústria nacional de jogos. “Mostramos o que é o trabalho de uma editora Nacional de jogos, de autores nacionais que publica faz tudo aqui no Brasil”, exemplificou.
Legado de Excelência — Decio Coutinho, especialista em Economia e Cidades Criativas, destacou que o futuro desejado da economia criativa é aquele que valoriza a origem aliada à tecnologia. “[Que reverencia] a ancestralidade, a identidade e cultura e trabalha muito com a tecnologia, imersão e novas formas de se produzir cultura”, destacou. Assim como ressalta Lala Deheinzelin, especialista em economia criativa e futurista que também pondera sobre o legado da criatividade. “[Discutimos] como queremos futuro por meio de novas economias e como isso pode ser feito”, acrescentou.
A FINCC 2023 deixa um legado de resiliência, criatividade e comprometimento com a economia criativa. As conexões feitas durante o evento inspiram os participantes a continuar explorando novas possibilidades e colaborações. “Esse evento é uma aplicação horizontal do que é uma economia criativa pujante. A Paraíba é exemplo, inclusive, para o Brasil”, completou Alexandre Moura, membro do conselho deliberativo do Sebrae/PB.
Vivass Comunicação
Kamyla Mesquita

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