Aluna do Uniesp fala da importância do intercâmbio em Portugal

A aluna do curso de Psicologia do UNIESP, Patrícia Kerche, que está de volta depois da experiência de intercâmbio no projeto de internacionalização entre o Uniesp e a Universidade Trás-os-Montes e Alto-Douro (UTAD), em Vila Real, Portugal. A idealização desse projeto começou em 2019, mas interrompida conta da pandemia, visto que as fronteiras entre os países foram fechadas A internacionalização faz da parte de intercâmbio acadêmico, que foi retomada em 2022 com edital para docentes, reuniões de conscientização e verificação de documentações e comunicação e contato com as universidades conveniadas que são cinco ao todo.

Segundo Patrícia Kerche, a importância da parceria do Uniesp com a universidade portuguesa, é um avanço que fortalece o conhecimento do aluno. “Acredito que toda oportunidade de crescimento pessoal e profissional que seja incentivado por qualquer faculdade garante um profissional muito melhor preparado para o mercado de trabalho. O intercâmbio acadêmico, sem dúvida, é o que contempla a maior quantidade de experiências. Por isso, considero que esta parceria foi importantíssima para o meu desenvolvimento, não só acadêmico, mas para a vida toda.

Ela destaca pontos positivos do aprendizado para seu curso de Psicologia do Centro Universitário Uniesp. As universidades europeias em geral, seguem ao Tratado de Bolonha, que torna a licenciatura e mestrado integrados e obrigatórios para a formação de qualquer estudante e eu tive o privilégio de estudar disciplinas tanto na licenciatura como no mestrado.

Na licenciatura o foco é na teoria – “por isso, eu li muito, fiz muitos trabalhos em grupo e apresentações de seminários, o que garante uma bagagem técnica imensa. Já no mestrado, o foco é a prática, por isso, estudei muitos casos clínicos para os quais, baseando-nos nas teorias da licenciatura, elaborávamos intervenções. Todo este aprendizado, com certeza, me preparou muito melhor para concluir meu curso, daqui um ano.

Patrícia Kerche ressalta e impulsiona que os alunos do Uniesp que desejam fazer esse intercâmbio, não percam a oportunidade. “Façam!!!! Todo aluno deveria ter esta oportunidade. O intercâmbio é autoconhecimento e transformação pessoal, nos torna mais resilientes, aos termos de nos adaptar a uma nova cultura, clima, fazer novos amigos, falar um novo idioma (mesmo sendo o português, que é muito diferente do nosso), essas pequenas dificuldades são desafios diários, que só nos fazem crescer”, revela.

Mercado de trabalho em Portugal

Segundo Patrícia Kerche, o mercado de trabalho em Portugal, não só para psicólogos, é extremamente limitado, os salários são dos mais baixos da Europa, o que torna os alunos universitários bastante desmotivados e também muito competitivos. “Há poucas vagas para o mestrado, mesmo sendo obrigatório, o que leva muitos universitários a abandonarem os cursos e trabalharem em outras áreas que não exijam formação. Os que se formam em psicologia, precisam prestar um estágio obrigatório não remunerado por um ano, para a Ordem dos Psicólogos de Portugal, antes de se lançarem ao mercado de trabalho. Tudo isso tem só aumentado a emigração portuguesa, especialmente para os Países Baixos, que oferecem melhores remunerações”

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