Vivamos em paz!

Não sei qual a dificuldade que a humanidade tem em viver a paz. Pelo visto é infinitamente enorme esse óbice.

Vivemos conflitos desenfreados em todos os cantos do mundo. O trânsito mata inúmeras pessoas, a droga coloca em risco a família e a própria sociedade. O terrorismo espalha o medo e o sangue de inocentes, distribuindo migrantes pelos mares e terras do velho mundo, gerações perdidas em meio a ganância dos poderosos. São conflitos sem fim. Incompreensivelmente matam em nome da paz.
Quando é que a paz estará presente nesse mundo? Sentimento que tanto buscamos, que necessitamos e parece fugir do nosso alcance. Mas, por quê? O homem parece perdido num labirinto, onde seu encontro com a paz passa pelo temor em relação ao seu próprio eu. Ora, para termos paz no convívio familiar, profissional, enfim, com todos com quem convivemos, primeiro, é preciso que estejamos em paz conosco mesmo. Se interiormente sofremos diante da vaidade, do egoísmo, da arrogância e relutamos em não nos afastar desses aspectos nocivos, então, não conseguiremos levar paz para as relações externas.
É preciso que saibamos quais as inquietudes que nos incomodam espiritualmente, para demovermos esses aspectos que geram contratempos no caminho da paz. Os conflitos externos delatam um âmago afogueado de atribulações, de medos, de ódio, inveja, que precisa ser serenado.
O remédio parece simples, é trazer consigo a prática da solidariedade, do perdão, do conciliar, do amor e da fé. É compreender que nada palpável levaremos quando rompermos os umbrais da eternidade. Deixaremos, sim, exemplos, por isso, que sejamos bons, pois perto ou longe, nossos exemplos, repercutirão e servirão de guias para o trilhar de nossos semelhantes repousarem na placidez da vida. Vivamos em paz!

Onaldo Queiroga
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