Para além do prazer e diversão, o sexo, quando praticado de forma segura, é uma experiência que oferece vários benefícios para a saúde, inclusive a mental. Durante a prática, uma série de reações químicas ocorre no corpo, promovendo a liberação de neurotransmissores associados ao prazer e ao bem-estar, como a endorfina e a serotonina. Esse processo reduz o estresse, melhora o humor e proporciona uma sensação de relaxamento e equilíbrio fisiológico.
De acordo com a psicóloga da Hapvida NotreDame Intermédica, Michelle Costa, o impacto emocional e psicológico do sexo vai muito além do aspecto fisiológico. A preparação para o ato — que inclui paquera, toque e comunicação – pode aumentar a intimidade emocional e a sensação de conexão, preparando o terreno para uma experiência mais gratificante.
“Além da estimulação das zonas erógenas e da liberação de hormônios, fatores como elogios, conversas prévias, paquera, toque e carícias ajudam a fazer com que a pessoa se sinta valorizada e desejada. A antecipação e o desejo podem elevar o estado emocional e criar uma expectativa positiva que intensifica o prazer”, explica a psicóloga.
A intimidade e a conexão emocional também podem transformar, positivamente, a experiência sexual. A psicóloga ressalta que enquanto o ato sexual por si só já é prazeroso, quando envolve afeto, carinho e uma relação mais profunda com o parceiro, o prazer pode se intensificar. A confiança criada por essa conexão permite que a satisfação se expanda e se torne cada vez mais intensa ao longo do tempo, semelhante a como acontece em outras atividades que praticamos regularmente.
Satisfazer o outro, também é satisfazer a si mesmo. O prazer compartilhado durante a relação sexual pode impactar a forma como a pessoa se vê e sua autoaceitação. “Quando somos desejados e sentimos que estamos proporcionando prazer ao outro, isso pode nos fazer sentir valorizados, benquistos e produtivos. Essa sensação de ser apreciado e de provocar prazer não apenas eleva nossa autoestima, mas também influencia nossa percepção de nós mesmos e a forma como os outros nos veem”, conclui a psicóloga da Hapvida NotreDame Intermédica.
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