O primeiro sutiã, pela internet, a gente nunca esquece

Que tanta falta de inspiração, meu Deus? Nunca, desde que escrevo nesse portal, fiquei tão “inispirada”.

Seria o excesso de temas oferecidos pelo mundo, atualmente? Eleições, black friday, violência, intolerância, preconceito e, pra completar, uma pandemia que nem sequer acabou a primeira onda já ameaça começar a segunda. Haja notícia ruim! Chega dá um curto-circuito no juízo. Até mesmo de quem tem pouco, que não é o meu caso.

E, em meio a todo esse caos, surge mais um “desastre”, embora de pequenas proporções. Mesmo assim, deu vontade de compartilhar pra quebrar um pouco esse iceberg que tava a minha inspiração.

Falo do meu primeiro sutiã comprado na internet. Na verdade, minha primeira compra pela rede mundial de computadores. E a última. Pelo menos, enquanto eu ainda tiver frustrada.

Lá vai a minha saga sutiânica! O produto saiu do destino de origem (que deve ser no inferno), no dia 22 de outubro e só chegou nos meus peitos, no dia 16 de novembro. Nessa brincadeira, houve a eleição dos Estados Unidos, que durou quatro dias, com aquela contagem de votos que não tem Einstein que entenda. Abriam num sei quantas urnas e os votos só aumentavam de um em um. E olhe lá! Nam! Dava logo uma agonia!

Mas, agonia, o que dava mesmo era o meu sutiã antigravidade lift up (Uia! Será que a espera ia valer a pena?), na cor cinza, tomara-que-caia – decorei de tanto que acompanhava o percurso do dito cujo – rodando o mundo. Enquanto isso, o improvável aconteceu nos Estados Unidos – Trump perdeu as eleições e no Brasil, houve uma eleição com muitos prováveis.

Enfim! Um dia após as eleições do Brasil, eis que ele, o tão esperado califon top das galáxias, chega a minha humilde residência.

Corri pra provar e o improvável – pra minha imaginação – aconteceu. Pois num é que a mulesta do istopô balaio do famigerado produto num ficou apertado. E olha que nesse período do percurso, eu fiz dieta. Você deve tá pensando: e por que não troca? Deurmedefenda! Depois de uma saga dessa? Vou usar nem que frature as minhas costelas. Outra coisa não, mas, não sei se vocês prestaram atenção, mas, o infeliz das costa oca se chama antigravidade. Aonde é que, aos 51 anos de idade, eu posso me dar ao luxo de dispensar uma característica dessa num sutiã. Tá ótimo! Peito pra cima e pra frente, mesmo todo atochado passou a ser o meu lema.

Eu vivo do jornalismo, desde quando me formei, no início dos anos 90. Até que em 2014 passei a desempenhar mais uma função: a de humorista. Há quem diga que sou uma jornalista engraçada e eu digo que o humor sempre esteve presente na minha vida. Desde criança. Afinal, sou filha de pais bem munganguentos. Aprendi com eles a rir de nós mesmos. Isso ajuda nos momentos mais sérios da vida. Há 10 anos, resolvi “empacotar” esse humor orgânico e botar “à venda” em forma de standup, textos, crônicas, podcasts e criação de conteúdo para o insta: @romyeschneider.

1 COMENTÁRIO

  1. Kkkk kkkk Realmente nunca vai esquecer. Cada vez que usar vai está lá toda a saga do califon.
    O perigo de usar muito apertado é o fecho se Romoer e a inevitável liberdade dos oprimidos peitos. Kkkkkk

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