Saúde de Campina nega que pessoas ligadas ao prefeito Bruno Cunha Lima tenham “furado a fila” na vacina contra a Covid-19

A Secretaria de Saúde de Campina Grande emitiu nota oficial o início da tarde desta quarta-feira, 20, refutando denúncias da ex-secretária de saúde do município, médica Tatiana Medeiros, de que estavam “furando a fila” da vacinação contra a Covid-19 e que amigos próximos do prefeito Bruno Cunha Lima estaria beneficiando pessoas p´roximas.

Leia abaixo a nota emitida pela secretaria de Saúde:

NOTA – Secretaria de Saúde de Campina Grande

A Secretaria de Saúde de Campina Grande vem a público refutar, veementemente, informações inverídicas, com base em denunciações caluniosas, dando conta de que, nesta fase inicial da campanha de imunização contra a Covid-19, pessoas de fora dos grupos prioritários para a vacinação da Covid-19 teriam recebido a vacina no Município. Seja por motivações políticas, seja por mera disposição para se criar factóides, os responsáveis por esse tipo de ação orquestrada serão desqualificados pela própria força dos fatos e por conta da reconhecida postura séria, ética e profissional dos que coordenam o processo de imunização na cidade.

Não temos qualquer receio de enfrentar essa pauta. Muito pelo contrário. Como uma decisão administrativa, já preconizada no Plano Municipal de Imunização, está sendo providenciada, ainda nesta quarta-feira, 20, a divulgação da lista com os nomes de todas as pessoas que estão sendo vacinadas em Campina Grande, com a identificação clara de seus perfis profissionais ou dos grupos definidos como prioritários nesta primeira etapa. A relação está sendo encaminhada ao Ministério Público ou a quaisquer outros órgãos de controle externo que demonstrem interesse em acompanhar o processo.

Importante frisar que a Secretaria também criou um cadastramento online para agendar a aplicação das doses nos profissionais de saúde. O agendamento é feito por meio do link forms.gle/YJ2bqF5dEgJfmRgB7. Ademais, destaque-se: a imunização contempla, de forma justa, os trabalhadores da saúde – aqueles que, mesmo sem diploma, atuam e se expõem na linha de frente – como é o caso dos recepcionistas das unidades, maqueiros, auxiliares de serviços gerais e outros.

Deixamos claro: não teremos qualquer hesitação, diante de algum indício de desvio de conduta por parte de algum profissional de saúde do Município, em instaurar um Inquérito Administrativo para apurar o fato e punir o servidor, exemplarmente. No caso circunstancial de alguma irregularidade cometida por pessoa sem qualquer vínculo formal com a Secretaria, a Prefeitura moverá representação criminal contra ela, dentro do que está previsto em lei.

Não temos dúvidas de que a máxima transparência é o melhor caminho para, não apenas prestar contas à sociedade e aos órgãos de controle externo, como também um antídoto eficaz contra eventuais denúncias vazias ou factoides de motivação política.

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