Multiartista está no ar na novela da Globo, “No Rancho Fundo”, e lança faixa nesta sexta-feira

Trovador das Marés: explorando suas raízes nordestinas, Juzé mergulha em um universo
poético onde o mar encontra a terra. Inspirado pelas nuances do ambiente marinho e pelos
mistérios do mundo terrestre, o cantor nos convida a uma jornada sonora única, onde os
elementos se fundem em harmonia. “Mêi sargaço, meio mato” chega no primeiro minuto
desta sexta-feira (03).

A faixa é uma composição original de Juzé, destacando sua habilidade e paixão em contar
histórias através da poesia e da música. Seu talento como compositor é reconhecido por
grandes nomes da música nacional, como Elba Ramalho, que gravou uma de suas
composições, “Virou São João”. Nos créditos da produção musical, Jefferson Brito, que já
esteve envolvido em outras produções de sucesso do cantor com as faixas “Nordeste
Destino” lançada em 2022, e seu mais recente single “Saudade de você”.

“Mêi Sargaço, Meio Mato” é uma canção que mergulha nas raízes musicais do Nordeste
brasileiro, apresentando um estilo característico do baião. A poesia da letra nos convida a
uma jornada onde o sargaço e o mato se fundem em uma melodia única.
“Esse som tem muita influência da música nordestina, por ser um baião. É um ritmo
difundido pelo mundo por Luiz Gonzaga, nosso rei do baião. Mas ela traz notas maiores,
têm uma relação ali com a obra de Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Djavan.” Afirma Juzé
sobre as influências presentes na canção.

A letra da música descreve uma jornada de autodescoberta, e busca incessante por algo
que já está dentro de si, utilizando metáforas para expressar o processo de encontrar a
própria identidade. “Mêi sargaço, meio mato” exala a busca pela poesia interna, e a
essência do artista que se sente feito de sal e brisa, sol e maresia, sendo conduzido pelas
marés de volta a si mesmo. Também aborda a dualidade de Juzé, sendo poeta por acaso e
agonia, mas ao mesmo tempo reconhecendo que a poesia sempre esteve guardada dentro
dele. Por fim, a canção ressalta a conexão com as origens, representada pela mistura de
elementos naturais como o mar, o rio, a areia e o arado, simbolizando a diversidade e a
complexidade da própria identidade.

“Esse título reflete a minha origem e as minhas raízes. Eu sou um filho do litoral, nasci
numa cidade litorânea, mas a minha família é sertaneja. E eu tive contato com o interior do
meu estado e o sertão da Paraíba através da minha família. Eu sou um pouco sargaço,
porque sou um pouco da praia e do litoral, mas também sou um pouco de mato, sou um
pouco de areia, sou um pouco de arado” Juzé, sobre o significado do nome da música.

SOBRE JUZÉ

O multiartista Juzé, natural de João Pessoa, Paraíba, é poeta, cantor, compositor,
instrumentista e ator. Iniciou sua carreira aos 15 anos e já assinou mais de 500 canções
como compositor, colaborando com artistas como Alok e Elba Ramalho. Em 2022, estreou
na TV Globo como Totonho, o repentista, na novela “Mar do Sertão”, encerrando cada
capítulo com versos poéticos ao lado de seu parceiro Palmito, interpretado por Lukete. A
parceria rendeu o álbum “Lukete & Juzé”, lançado em 2023. No carnaval de 2024,
destacou-se puxando um trio elétrico no bloco pré-carnavalesco Muriçocas do Miramar e
cantando ao lado de Elba Ramalho, Alceu Valença e outros grandes nomes da música
brasileira. Em seguida, retorna às telas da Globo reprisando seu papel de sucesso, Totonho,
na novela “No Rancho Fundo”. Juzé alcançou reconhecimento ao ser selecionado como um
dos 25 artistas na lista “The Future of Music” da revista Rolling Stone.

OUÇA A NOVA MÚSICA DO JUZÉ CLICANDO AQUI

LETRA – MÊI SARGAÇO, MEIO MATO
(Juzé)
Eu sou feito de sal e brisa
Sol e maresia
Marés me reconduzem até mim
É preciso voar pra cair
Passo a passo eu sou processo
Busca, busca e achado
Deus, diabo
Espaço, espaço, espaço, espaço
Idas e voltas perdidas
saídas e ciladas da vida
recicla!
Eu sou poeta por acaso e agonia
da maresia do dia que resolver o meu fim
Já me dizia que sabia que um dia
eu achava a poesia guardada dentro de mim
O meu cabelo é mêi sargaço meio mato
A minha pele é meio areia meio arado
É Mar que beija boca de Rio
É Rio que rouba beijo de Mar
É mar que beija a boca de rio
É rio que rouba beijo de mar

FICHA TÉCNICA – SINGLE “MÊI SARGAÇO, MEIO MATO”
Mêi sargaço, meio mato
Autor: Juzé
Editora: ZN Produção Musical
Produtor Fonográfico: ZN Produção Musical
Distribuição / Selo: Sonora Digital
Voz: Juzé
Programações, Guitarras, Violão, Teclado, Baixo, Mixagem e Masterização: Jefferson Brito
Produção Musical: Jefferson Brito
Estúdio: Caverna Produções
Designer (Capa): Mirna Nóbrega
Designer (Logomarca Juzé): Dann Costara
Foto da Capa: Sérgio Baia
Produção executiva: Marília Rosado Maia
Assessoria de Imprensa Juzé: Transe Coletivo
Social Media: Mirna Nóbrega

O Projeto Baile das Antigas, sob a direção do maestro Roberto Araujo, retoma neste domingo, (05), às 16h, na área de shows do Restaurante Bessa Grill ( praia do Bessa). Participam as bandas Tentáculos , Santanas e Imperial, históricas no cenário rock in roll na Paraíba. O evento relembra as” jovens tardes de domingo” nas décadas de 60 a 90, em João Pessoa.

Criado em 2019, o Baile das Antigas objetiva resgatar os conjuntos de baile. ” No final da década de 90, com o surgimento das Discotecas, pista de dança eletrônica etc, começou a decadência dos clubes, culminando com o fim dos bailes. Com isso, os conjuntos ficaram sem espaço pra tocar, ou seja, sem a finalidade de existir”, explica Roberto Araujo, que foi integrante de bandas a partir de 1974.
Com um vasto material de pesquisa da época, como vídeos, fotos e áudios, o maestro ousou resgatar um pouco da história, criando um grupo no facebook onde reuniu, inicialmente, cerca de 18 bandas importantes da época. Hoje o grupo já conta com mais de 2 mil integrantes. Em 2019, o músico articulado com os integrantes das bandas, decidiu organizar o primeiro reencontro, também no Bessa Grill. Na ocasião, reuniu várias bandas que eram sucesso , entre elas as mais antigas, a exemplo dos 4 Loucos, Gentlemen, Bárbaros, Selenitas, Os Selvagens e Tuareg’s.

O evento foi registrado em DVD.
“O documentário bombou. Foi o maior público do local”, comemora Roberto. Com o sucesso, ele foi convidado a produzir esse modelo anual do projeto, que deve completar, agora, cinco anos de realização.