Uma das maiores dicotomias de todos os tempos vem ganhando ainda mais relevo em tempos de Pandemia: afinal, mais vale a preservação de uma família, mesmo quando um dos cônjuges, ou até mesmo os dois, já perderam o seu “brilho no olhar”, ou seria legítima a busca pela felicidade a partir da construção de uma nova conjuntura de vida? O fato é que com a quarentena e com o isolamento social que ela acarreta, os casais estão com praticamente “uma lupa” um sobre o outro e isso vem trazendo consequência, às vezes, até catastróficas.
Velhos tabus, antes tão intensos no universo feminino, tais como a importância da manutenção da “virgindade” até o casamento, vir a ser rotulada de “mulher separada” ou, até mesmo, divorciar-se, após já ser mãe, e ser tida como “mãe solteira”, já não possuem mais relevância. Por “outra banda”, com o advento da guarda compartilhada como regra entre os genitores, tabus masculinos perdem a força, como o de que, ao se divorciar, o varão seria obrigado a ter o convívio com os seus filhos diminuído ou até mesmo a vê-los chamando outro homem de “papai”, por um eventual maior contato deles com o padrasto.
De outro norte, vivemos em uma sociedade cada vez mais fútil e individualista, a partir da qual temos presenciado uma crescente nos movimentos sociais, religiosos e até digitais na defesa de um prisma de resgate de princípios longínquos a partir da preservação da família. Em suma, a família, em seu sentido mais amplo, tem representado a manutenção de valores singulares, tais quais: a honestidade, a ética, a decência, o respeito, entre outros.
O fato é que o mundo mudou e, com ele, as consequências pela tomada de certas decisões. Inegável é a liberdade que se tem para a adoção da famosa expressão: “vou partir pra outra” ou não… Seja a sua opção por mais tolerância, seja por um redirecionamento imediato, lembre-se: toda a busca pela felicidade é legitima! Que Deus ilumine vossas escolhas!!!