O Desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, vai receber nessa sexta-feira, o título de Cidadão Cuiteense, do município de Cuité de Mamanguape. A solenidade está marcada para as 15h, na Quadra de Esportes Colégio Luiz Joaquim. A honraria é um reconhecimento aos pertinentes serviços prestados àquela cidade e ao Vale do Mamanguape.
A propositura é do presidente da Câmara de Vereadores, “Casa Professora Maria da Luz”, José Ronaldo Dutra. A aprovação foi unânime dos oito vereadores componentes da Câmara Municipal.
Filho de Mamanguape, para quem o magistrado já escreveu vários livros históricos, Cavalcanti ressaltou a importância de mais um título de cidadania, desta vez de Cuité de Mamanguape.
“Com muito orgulho e imensa alegria de haver nascido na cidade de Mamanguape, que é a rainha do Vale e cidade que polariza 12 municípios, pertencente à última geografia da região que ao tempo da monarquia abrangia até o Brejo Paraibano. Agora recebo essa cidadania Cuiteense, pra emoldurar”
Para o vereador José Ronaldo Dutra, a iniciativa é mais que merecedora. “Com certeza, o desembargador é uma pessoa muito honrada, tem muitos serviços prestados ao Vale do Mamanguape e fiquei mais honrado ainda, como presidente da Câmara, por poder lhe prestar essa homenagem”, revelou Dutra.
Com esse título de cidadão de Cuité, o desembargador passará a ter 18 Títulos de Cidadania, espalhadas por todo o Estado da Paraíba, no Litoral, Brejo, Cariri e Sertão.
A soma desses títulos e homenagens no estado, são resultados do reconhecimento dos serviços e da dedicação do Desembargador Marcos Cavalcanti na gestão da coisa pública nos diversos cargos que ocupou como advogado, Promotor de Justiça, Juiz de Direito e agora Desembargador.
O Desembargador Marcos Cavalcanti chegou ao mais elevado cargo de Presidente, do Tribunal Regional Eleitoral e do Tribunal de Justiça da Paraíba. Quando presidiu o TJPB, no biênio 2015/2016, assumiu o Governo do Estado da Paraíba por duas vezes.
Cidade Histórica
A cidade de Cuité de Mamanguape teve sua origem a partir da criação de três fazendas denominadas de “Faço Sempre”, pertencente a uma senhora, dona de um engenho que deu início ao povoado denominado de “Cuité de Chica Gorda”, por volta dos anos 1773 a 1833. Juntamente com ela surgiram as outras duas fazendas onde construíram mais dois engenhos: o segundo de propriedade de Manoel Marcelo e o terceiro de Elias Pereira e Capitão José Jerônimo, proprietários respectivamente dos engenhos de nome “Vai Se Puder” e “Vai ou Quebra”, ambos movidos a cavalo.
Cuité tem em suas principais famílias fundadoras, os Corrêa, Bêco e Gerônimo. A família Corrêa era descendente de fugitivos de Fernando de Noronha, a qual teve acesso através do porto de Mamanguape. As atividades existentes da época eram basicamente a cana-de-açúcar, o milho, a mandioca e o feijão. O “Capitão” José Gerônimo predominou na época de 1868 a 1903. Manoel Marcelo, de 1853 a 1868. Elias Pereira, de 1833 a 1853. E Chica Gorda, de 1773 a 18833.
Por Kubitschek Pinheiro