Manoel Junior denuncia golpe no Solidariedade: “Decisão abrupta e antidemocrática”

No início de 2019, depois de reiterados convites do Presidente nacional do partido Solidariedade, Paulinho da Força, assumimos o comando do partido Solidariedade-PB, sem Prefeitos, Vice-Prefeitos ou Deputados filiados, e com um baixo número de vereadores em seus quadros.

Sob nosso comando, o Solidariedade-PB saiu da condição de Comissão Provisória, tornando-se Diretório Estadual, e deu início a um processo de crescimento e fortalecimento, chegando ao número de 2.931 filiados, 3 Prefeitos, 5 Vice-prefeitos, 25 Vereadores, frutos de uma expansão que chegou a 69 municípios. Tivemos diversas candidaturas em todas as regiões do Estado da Paraíba, do litoral ao Sertão. Viajamos o Estado inteiro, filiando, conversando e levando a mensagem do Solidariedade, difundindo seus ideais, mostrando ao povo paraibano seus projetos e visão de futuro. Uma peregrinação que trouxe novos filiados, possibilitando ao Solidariedade concorrer em grandes cidades de nosso Estado no pleito eleitoral de 2020, dando ao Partido uma dimensão jamais vista na Paraíba.

Ultimamente, estávamos mantendo conversações importantes com lideranças do Estado, visando o pleito eleitoral de 2022, onde apresentaríamos candidaturas competitivas para a Assembleia Legislativa e a Câmara Federal, e quiçá para compor a chapa majoritária concorrente ao Governo do Estado.

De forma abrupta e antidemocrática, fomos surpreendidos com uma intervenção em nosso Diretório, sem nenhum diálogo ou comunicação prévia, em total afronta às diretrizes partidárias, à democracia, e ao trabalho que estávamos desenvolvendo.

Estamos deixando para a gestão que entra um partido totalmente organizado do ponto de vista burocrático, com as finanças em dia, sem máculas jurídicas ou administrativas. Enfim, um Solidariedade-PB maior do que aquele que encontramos, com o desejo de que nossos sucessores possam dar continuidade ao processo de crescimento e desenvolvimento do Partido, porém com o alerta para que não sejam, num futuro próximo, vítimas do mesmo expediente adotado contra a nossa gestão, eis que para os que se utilizam de tal expediente, pouco importa o trabalho, a seriedade, a honestidade ou as boas práticas de gestão.
Manoel Alves da Silva Junior
(Prefeito de Pedras de Fogo)

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