Profissionais de saúde alertam sobre a importância da vacinação na gestação e primeira infância

Lílian Pedreira

Além de muito importante como forma preventiva, a vacinação é uma das maiores realizações da saúde pública, sendo disponibilizada desde os primeiros dias de vida de uma pessoa. A rede municipal de saúde de João Pessoa, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), oferece em seus serviços imunizantes que protegem de diversas doenças.

No caso dos bebês, o calendário básico de vacinação garante o direito à vida, uma vez que protege da maioria das doenças provocadas por vírus e bactérias, estimulando a produção de anticorpos. E os profissionais de saúde alertam para a importância de manter a caderneta de vacinação atualizada.

“O principal motivo disso é compreender que a vacina é a forma mais eficaz de proteção contra inúmeras doenças. Sua importância é tamanha e um direito respaldado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”, informou Fernando Virgolino, chefe da Seção de Imunização do Município.

A proteção do bebê começa ainda na gestação da mãe, que além das vacinas de campanha, como as que previnem contra Influenza e Covid-19, a grávida deve ser imunizada também contra coqueluche, difteria e tétano.

Logo nas primeiras horas do nascimento, ainda na maternidade, assim como o primeiro documento de cidadão, o Registro Geral, o bebê recebe também a primeira dose de vacina. É onde os pais e responsáveis recebem o calendário de vacinação da criança, definido pelo Plano Nacional de Imunização (PNI), o qual é importante ser seguido.

“Na maternidade, esse bebê ainda indefeso recebe a dose única da BCG, que protege contra a tuberculose e possíveis formas graves da doença, como a meningite tuberculosa e da Hepatite B, protegendo contra infecções no fígado que são causadas pelo vírus. Essa rotina de vacinação é maior na primeira infância, que segue até os primeiros cinco anos de vida da criança”, explicou o chefe da Imunização.
Primeira infância – No que diz respeito à imunização na primeira infância, é o período de maior visita aos postos de saúde para colocar a vacina da criança em dia e mantê-la protegida.

A primeira infância leva em conta o período da gestação até os seis anos de idade. Esse conceito está registrado no Marco Legal da Primeira Infância (Lei nº 13.257/2016), que garante os direitos relacionados a essa etapa da vida. Essa fase também pode ser subdividida em duas partes: a primeira primeiríssima infância, que vai da gestação aos três anos de idade, e o período que se estende entre os 4 e 6 anos.

Se a vacina é adiada, o risco de contato com o patógeno aumenta. Assim, em uma criança pequena, a infecção pode se tornar muito mais grave. Doenças altamente contagiosas e comuns no passado, como sarampo, paralisia infantil, tétano e difteria, praticamente já não existem mais no Brasil. Isso ocorre graças ao alto índice de vacinação no país.

Vacinas no SUS – As gestantes devem tomar Hepatite B, que protege contra esse tipo de hepatite; dT, protege da difteria e tétano; dTpa, promove proteção contra difteria, tétano e coqueluche; Covid-19 e Influenza, que se trata de uma vacina trivalente que protege contra H1N1, H3N3 e influenza B. A dTpa deve ser tomada a partir da 20ª semana de gestação e a cada nova gravidez da mulher.

Já as crianças, além da BCG e Hepatite B, no decorrer da primeira infância precisam tomar as vacinas: Pentavalente; Poliomielite (VIP) – que protege contra paralisia infantil; Pneumo 10 Valente; rotavírus; febre amarela; meningocócica C conjugada, Tríplice Viral – que previne contra sarampo, rubéula e caxumba; DTP; poliomielite (VOP); varicela; hepatite A; e dependendo da faixa etária, as vacinas de campanhas, que previnem contra Covid-19 e Influenza.

Locais de vacinação e horários dos serviços:

Centro Municipal de Imunização (CMI): 8h às 16h
Policlínicas Municipais: 7h às 17h
USF: das 7h às 11h e das 12h às 16h

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