Feliz Dia do Sexo: pra quem?

Varei! E tem até o dia do sexo, é? E né todo dia não? É cada uma que dá 10. Ou nenhuma. O motivo de ter esse dia, na verdade, é brochante. Não passa de marketing – pra variar. Uma empresa de preservativos, fez uma campanha que deu tão certo e a data (06/09) pegou. Enquanto isso, tem muita gente por aí que não tá pegando nada e nem ninguém. Nem a data.

Mas, precisamos falar sobre sexo. Afinal, pra alguns, falar é só o que resta mesmo. Porque fazer que é bom, nada (tema do meu reels, no instagram @_romye).

Sempre me pergunto se o sexo não é superestimado. Ou será que pensar assim não é uma forma de se conformar, diante da condição mais conhecida como solidão?

Mas, há uma superestimação do tema sim. Principalmente, quanto ao sexo sugerido nas ficções literárias. Há quem experimente na vida real e a coisa não sai muito conforme as cenas cinematográficas, novelísticas e por aí vai.

Uma amiga me contou que, certa vez, foi fazer uma surpresa ao marido, no aniversário dele, e esperou que ele saísse pra espalhar pétalas de rosas por toda casa. Depois disso, foi trabalhar. A ideia era voltar antes dele. Acontece que, naquele dia, o marido chegou mais cedo que ela. Apoi, tá ela no trabalho, quando o telefone toca.
– Oh minha fia, o que mulesta é isso?
– O que?
– Marmulé, a casa tá empestada de formiga. Também, um mói de rosa desse no mei da casa. Vai ter um velório aqui, é?

Mesmo assim, Feliz Dia do Sexo: pra quem?

O humor sempre esteve presente na minha vida. Desde criança. Afinal, sou filha de pais bem munganguentos. Até hoje, pra onde me bulo, vejo uma coisa engraçada. Mesmo nos momentos mais sérios. Há oito anos, resolvi “empacotar” esse humor orgânico e botar “à venda”, em forma de standups, textos, crônicas, podcasts e vídeos postados nas redes sociais. No insta: @_romye e no youtube: Romye Schneider. Divido tudo isso, com o jornalismo, profissão que amo e exerço há 30 anos.

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