Em busca da felicidade

A passagem por esse mundo é repleta de caminhos. Uns desertos, com toques de tristeza, outros de fé, de paz, de alegria e perseverança.

Deus permitiu o livre arbítrio, possibilitou ao homem a condição de decidir o caminho a seguir, de escolher a estrada de sua própria vida. Mas há quem nos fale sobre algo denominado “destino”, que segundo Sêneca: “…conduz o que consente e arrasta o que resiste”. O destino para algumas pessoas é algo muito forte. É aquela história, o que tem de acontecer, acontecerá custe o que custar. É como se uma força maior, quem sabe divina, fosse abrindo veredas para que o sonho almejado se transforme em realidade, mesmo diante dos obstáculos no curso da caminhada.

Isso pode até acontecer, mas não podemos nos entregar a inércia, sob a ideia de que tudo cai do céu. Assim, ficaríamos estagnados aguardando as coisas acontecer, o que implica numa conduta que enfraquece a nossa existência, levando-nos ao insucesso. E diante do fracasso, o pior, costumamos atribuir culpa pela não conquista dos sonhos a terceiros. Buda ensina: “É a própria mente de um homem, e não seu inimigo ou adversário, que o seduz para caminhos maléficos”.

Quem não arrisca para conquistar seus sonhos, jamais será um vencedor. Não se deve ter medo das pedras, mas, sim, caminhar por elas, algumas até levá-las, pois servirão para a construção do castelo tão sonhado. Inexiste segredo para a felicidade. Ela reside dentro de nós. Uns são felizes sem quase nada, outros, infelizes mesmo abraçando a luxuria.

O homem tem tudo, mas prefere dizer que nada tem. É a insaciabilidade e o só dar valor o que tem após perdê-lo. E quando perde, às vezes conquistá-lo novamente, nem sempre acontece e aí é amargar as dores da infeliz escolha.

Uma coisa é certa, com o Deus no coração a humanidade vivenciará a felicidade!

Onaldo Rocha de Queiroga é natural de Pombal, formou-se em Direito em 1987, ocupando diversos cargos na área, em várias cidades paraibanas. Atualmente é juiz da 5ª Vara Cível de João Pessoa e ocupa o cargo de juiz auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça da Paraíba. Ingressou na literatura com o livro Esquinas da Vida e prosseguiu com Baião em Crônicas, Reflexões, Por Amor ao Forró, Crônicas de um Viajante, Meditações, Monólogos do meu Tempo; Efeitos, Homíneos e Naturais.

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