‘Caso Lorrayne’: defesa pede adimento do Júri Popular e julgamento será em maio

O advogado de Kennedy Ramon Alves Linhares pediu adimento do julgamento de seu cliente, alegando motivos de saúde. A juíza titular da 1ª Vara Mista da Comarca de Cabedelo, Thana Michelle Carneiro Rodrigues, que vai presidi o Júri Popular, acatou o pedido e o julgamento acontecerá no início de maio. O Júri de Kennedy Ramon estava marcado para ter início às 8h30 desta segunda-feira. Ele foi pronunciado pela morte da sua ex-namorada, a modelo paraibana Lorrayne Damares da Silva.

Além do crime de homicídio qualificado, o réu também vai responder pela qualificadora de feminicídio. Consta nos autos que Keneddy Ramon, no dia 13 dezembro de 2020, por volta das 3h, matou Lorrayne Damares da Silva por asfixia mecânica e através de recurso que dificultou a defesa da vítima. O crime aconteceu no interior de uma casa situada na Travessa Antônio Luiz Falcão, Centro de Lucena-PB, e envolveu razões de condição do sexo feminino no contexto da violência doméstica e familiar. Em seguida, o réu ocultou o cadáver.
Ainda de acordo com as informações processuais, a vítima e o acusado mantiveram um relacionamento amoroso, chegando ambos a coabitarem. “Todavia, o relacionamento do casal foi interrompido pela ofendida, havendo relatos de convivência conturbada devido aos ciúmes e índole possessiva do assacado, tendo a vítima ido morar no Estado de Goiás”, diz a denúncia.

Com base nessas informações, o Ministério Público denunciou Keneddy Ramon no delito previsto no artigo 121, parágrafo 2º, incisos I, III, IV, VI e parágrafo 2º-A, Inciso I, do Código Penal Brasileiro. A juíza recebeu a denúncia e pronunciou o réu nos moldes do pedido do representante ministerial.

Por Fernando Patriota

Tribunal de Justiça da Paraíba/Gerência de Comunicação Institucional

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