Que mundo é esse?

O homem com sua visão egocêntrica, costuma julgar seus semelhantes sem antes de tudo se colocar do outro lado, para assim, fazer uma avaliação com maior equidade e prudência da situação objeto do seu olhar.

O outro lado da moeda dificilmente é vestido por quem se acha no direito de criticar e julgar. É mais fácil atirar pedras e levianamente promover uma erupção de falas levianas. O risco é que agindo assim, pode-se, sem se possibilitar defesa alguma, condenar um inocente, afundando-o em um poço profundo, de onde inevitavelmente o apedrejado terá enorme dificuldade para conseguir emergir novamente.

Não compreendo por que depois de tantas eras, o homem não tenha evoluído quase nada nesse aspecto espiritual. Continua agressor, opressor, ditador, cruel, egoísta e aniquilador. Não é pensamento negativista, mas uma realidade que constatamos todos os dias, pois basta olharmos para a situação lastimável dos nossos irmãos da Síria, Iraque, Somália e de uma boa parte dos países do continente Africano.

E o Brasil? A criminalidade gerou uma insegurança preocupante. É uma frieza que assusta, pois é como se o crime tivesse virado algo banal. No ar o desrespeito generalizado, um ultraje com o escopo de quebra de autoridade.

É preciso que o homem pare e faça uma viagem ao seu âmago. Reflita e veja que a felicidade não está nesse desenfreado consumismo material, na busca insana por poder e de ver dinheiro como Deus. A paz que nos torna feliz é resultante da compreensão de que, em termos materiais, basta ter o suficiente para a caminhada da vida, somado a atitude voltada para a solidariedade e a comunhão com Deus.

Onaldo Rocha de Queiroga é natural de Pombal, formou-se em Direito em 1987, ocupando diversos cargos na área, em várias cidades paraibanas. Atualmente é juiz da 5ª Vara Cível de João Pessoa e ocupa o cargo de juiz auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça da Paraíba. Ingressou na literatura com o livro Esquinas da Vida e prosseguiu com Baião em Crônicas, Reflexões, Por Amor ao Forró, Crônicas de um Viajante, Meditações, Monólogos do meu Tempo; Efeitos, Homíneos e Naturais.

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