Segundo o levantamento, em 2020 foram 4.708 casos concedidos, 2021 o quantitativo aumentou para 5.821, no ano seguinte 7.159 e, até o início de abril deste ano, foram registrados 1.751 concessões de Medidas Protetivas.
Além disso, por meio de parceria o Poder Judiciário estadual possibilitou que instalação, no mês de março, do “Maria da Penha Virtual”, um web app, que se comporta como um aplicativo, podendo ser acessado de qualquer dispositivo eletrônico, por meio de um link, não precisa ser baixado, não ocupa espaço na memória do aparelho e mantém a segurança da vítima de violência doméstica.
Conforme informações da Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça, em apenas um mês de funcionamento, o aplicativo “Maria da Penha Virtual” já registrou mais de 3.200 pedidos de Medida Protetiva, envolvendo a Paraíba e o Rio de Janeiro, estados onde o projeto está funcionando de forma experimental.
Para a coordenadora da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJPB, juíza Anna Carla Falcão o crescente quantitativo nas concessões de medidas protetivas, se por um lado é preocupante, porque denúncia o aumento dos casos de violência doméstica, por outro, é gratificante, na medida em que demonstra que as vítimas de violência doméstica estão denunciando os agressores.
A magistrada lembrou, ainda, que a violência contra a mulher data dos primórdios da humanidade, realçando a importância da vigência da Lei Maria da Penha, no Brasil possibilitou o aumento de denúncias de casos de violência, consequentemente, a solicitação de proteção por parte das vítimas.
“O aplicativo Maria da Penha Virtual veio incrementar as ferramentas de proteção das vítimas, facilitando à Justiça. Na Paraíba passou a funcionar como projeto-piloto em Santa Rita, Sousa e Campina Grande”, salientou a magistrada.
Por Lila Santos
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Tribunal de Justiça da Paraíba
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