Para o chefe do Grupo Atos 30-PB, Márcio Pinheiro, são as características desse movimento que vem atraindo novos adeptos, principalmente fomentando o interesse nos pais, em envolver os filhos em ações que contribuam com o desenvolvimento e a formação saudável de crianças e adolescentes.
“O escotismo oferece uma experiência de relacionamento real com outros jovens, sem a mediação das telas. Nesse sentido, o que fazemos também é um resgate de jovens presos às telas, reclusos em seus quartos e em situações mais graves ainda, em estado de abandono afetivo – conhecidos como ‘órfãos de pais vivos’. O fato é que, quando o escotismo é apresentado aos jovens como alternativa de mudança, facilmente se encantam pelo contato com a natureza, pelas aventuras e pela possibilidade de construírem amizades sólidas e duradouras”, comentou.
Os encontros – Os grupos de escoteiros se reúnem geralmente uma vez por semana. Ao longo dos encontros são ministradas atividades de acordo com a faixa etária dos participantes. Nelas, os integrantes aprendem sobre o meio ambiente, técnicas de sobrevivência em ambientes com poucos recursos e como agir com relação às adversidades que a pessoa enfrentará pela vida. Além de lições que envolvem valores morais, tais como respeito, honestidade, educação, cordialidade, disciplina e lealdade, sendo incentivados a praticar boas ações todos os dias.
“O escotismo promove atividades que objetivam o desenvolvimento integral dos jovens. O projeto educativo dos escoteiros do Brasil apresenta de forma sistematizada um método que associa o conhecimento teórico e a prática, que estimula a aventura na companhia de amigos e propõe atividades variadas que alcançam todas as áreas do desenvolvimento, desde o caráter e o espiritual, até o intelectual e o físico, passando pelo afetivo e o social”, explicou Márcio Pinheiro
Podem participar do movimento escoteiro crianças, jovens e adolescentes, de 7 a 21 anos e adultos, até 100 anos de idade, homens e mulheres.
GEAtos – O Grupo Escoteiro Atos 30-PB é associado à União dos Escoteiros do Brasil, que está em atividade desde 2019. É um grupo confessional cristão, vinculado à Igreja Cidade Viva, em João Pessoa. Atualmente conta com 94 associados, dentre os quais, vinte e três são Chefes Escoteiros. Além disso, contamos com pais e mães de membros juvenis integrantes do Clube da Flor de Lis, que apoiam os Chefes na organização geral das atividades (em especial, acampamentos, acantonamentos, jornadas e eventos festivos); além do apoio da própria Igreja.
Márcio Pinheiro revela que a procura de novos participantes é crescente e que possui uma lista de espera de interessados. “Infelizmente, não temos como receber todas as crianças e adolescentes que nos visitam em virtude de nossas vagas serem limitadas. O método escoteiro orienta a mantermos uma paridade entre o número de adultos voluntários e membros juvenis. Então, para recebermos mais jovens precisamos reforçar nossa equipe de Chefes Escoteiros, que são formados ao longo de três anos, após passarem por um criterioso processo de seleção”, revelou.
Mais informações sobre o Grupo Atos podem ser obtidas pelo instagram @geatos30.
Escotismo – O escotismo idealizado no século passado por Lord Baden Powell de Gilwell (B.P.) e trouxe já naquela época, como uma de suas principais motivações, a necessidade de resgatar jovens ingleses que vagavam sem propósito pelas ruas, sendo aliciados por grupos criminosos. E tudo começou porque os jovens começaram a se organizarem em pequenos grupos e adotaram um livro de técnicas militares escrito por Powell em seus jogos.
Atualmente, na Região Escoteira da Paraíba há 16 grupos ativos, sendo sete em João Pessoa, sete em Campina Grande e região, e dois no sertão. Além desses, existem outros grupos da Associação Sempre Alerta Brasil em João Pessoa e em outros municípios da Paraíba.
Assessoria de Imprensa
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