Querer é poder?

Do nada, voltei a ser linda… e modesta. Em meio a peleja rumo a menopausa, regada a lágrima, suor e sangue, literalmente, onde a vaidade parece ter efeito boomerang, ou seja, um puxincoi da gota, hoje ela voltou e eu saí de casa “mais enfeitada que cruz em beira de estrada”.

No trabalho, recebi uma ruma de elogios. Sendo o mais recorrente: “Vai fazer exame de fezes, é ?” E a minha resposta, de pessoa modesta, era uma só:

⁃ Imagine se eu tivesse me maquiado!!!

Só sei que fui me empolgando e pensando “oh vontade de sair pra uma farra boa”. Saudades! Nisso, minha irmã, Eduarda, liga fazendo um convite:

– Ei. Bora passear!

⁃ só se for agora. A gente vai pra onde? – melhor que não tivesse perguntado.

– Pro supermercado. Olha como vai ser massa. Vai eu, Rômulo Pierre, Maria Clara, Sandi, Andy e Mell.

Minina, quando entrar esse povo todim, ainda vai caber mais gente no supermercado?

“Só sei que foi assim”!

Terminei meu dia com a minha lindeza empurrando carro de feira e sendo feliz com essa família munganga que eu tenho, que faz festa até pra fazer feira, mesmo com os preços altos e o dinheiro baixo.

O humor sempre esteve presente na minha vida. Desde criança. Afinal, sou filha de pais bem munganguentos. Até hoje, pra onde me bulo, vejo uma coisa engraçada. Mesmo nos momentos mais sérios. Há oito anos, resolvi “empacotar” esse humor orgânico e botar “à venda”, em forma de standups, textos, crônicas, podcasts e vídeos postados nas redes sociais. No insta: @_romye e no youtube: Romye Schneider. Divido tudo isso, com o jornalismo, profissão que amo e exerço há 30 anos.

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