Olimpíada Brasileira de Robótica é aberta na Capital e Cícero reafirma compromisso em investir em tecnologia

O ensino da robótica é um dos cases de sucesso na Rede Municipal de Ensino de João Pessoa, que proporciona um aprendizado de maneira mais inovadora. Um pouco dessa experiência está presente na Olimpíada Brasileira de Robótica, que conta com 71 equipes das escolas municipais entre as 239 participantes. A abertura da competição aconteceu, nesta terça-feira (29), no Espaço Cultural, onde o prefeito Cícero Lucena reforçou o compromisso de seguir investindo em tecnologia.

“Estamos dobrando a quantidade de equipes em relação ao ano passado. Esse ano com melhores equipamentos, com a condição de disputar a nível estadual e a nível nacional é algo gratificante para os que fazem a Educação no município de João Pessoa. Para o próximo anos, queremos passar de 100, porque eu quero todas as escolas do Município participando desse desafio. E, para isso, vamos seguir dando o que a de melhor nas escolas, com condições iguais ou melhores em relação a rede privada”, afirmou o prefeito, que conferiu de perto o trabalho de todas as equipes da Capital.

A Olimpíada Brasileira de Robótica está sendo organizada pela Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Educação e Cultura (Sedec), em parceria com o Governo da Paraíba, e vai até quinta-feira (31). “Temos um olhar especial para a robótica e para a tecnologia no Município, com a entrega de tablets, Chromebooks e o programa Code, que forma programadores digitais. Ou seja, estamos formando os alunos com o que tem de melhor, para que eles possam ingressar na rede estadual com uma boa base”, afirmou o vice-prefeito Leo Bezerra.

Durante a competição, os participantes terão de montar e programar um robô que, de forma autônoma, deve atuar como “Bombeiro” no desafio de Resgate. A equipe da Escola Índio Piragibe, de Mangabeira, conta com o talento das trigêmeas Mikaele Maria, Jamile Maria e Nicole Maria, de 11 anos. Elas definiram a experiência de participar da competição como emocionante. Já o aprendizado da robótica elas pretendem levar para a vida toda.

“Quero construir um projeto e levar para outros países” afirmou Mikaele. “Mostrar que o robô anda, mas precisa da nossa programação. Essa é a importância que eu vejo”, refletiu Jamile. “Eu nunca imaginei que poderia aprender a construir um robô, participar de uma competição. Mas, hoje, eu vejo que é possível, quero continuar participando”, afirmou Nicole.

No primeiro e segundo dia da Olimpíada Brasileira de Robótica serão realizadas as etapas regionais selecionando equipes para a final do terceiro dia. Na quinta-feira serão premiados os três primeiros colocados do nível 1 (Ensino Fundamental) e nível 2 (Ensino Médio). Além das vagas dos primeiros colocados para a etapa nacional, que acontecerá em Salvador (BA), de 7 a 12 de outubro. As três equipes vencedoras de cada nível recebem medalhas e troféu da etapa estadual.

A Olimpíada Brasileira de Robótica tem um total de 58 voluntários, alunos da Universidade Federal da Paraíba, de cursos variados de tecnologia, que terão a função de juízes de arenas, avaliando as equipes no campeonato.

Max Oliveira
Foto- Sérgio Lucena

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