Campina Grande também é rock’n’roll: Zepelim e o Sopro do Cão lança “Caranguejo de Açude”, seu primeiro álbum

A banda campinense Zepelim e o Sopro do Cão lança seu primeiro álbum neste dia 12/01

Campina Grande pulsa em ritmo de rock’n’roll. Mundialmente conhecida pelo seu São João, a Rainha da Borborema também vive a resistência de uma cena musical underground independente forte. A banda Zepelim e o Sopro do Cão (ZSC), natural da cidade, traz a ousadia de misturar o punk, ska, rap e ritmos regionais nordestinos desde 2006. O resultado é a autenticidade do grupo que já conta com dois singles e um disco a ser lançado neste dia 12/01, “Caranguejo de Açude”.

Composta por Babuindo, Dede Guima, Igor Punk e Igor Carvalho, a banda se destaca pela sua abordagem às letras, centradas nas vivências urbanas experienciadas em Campina Grande.

O grupo lançou recentemente, ainda em 2023, o seu segundo single, bem como o videoclipe (disponível no canal do YouTube da banda) da música “DOMÍNIO”, que questiona o público: “quem é o teu domínio?”. Uma provocação sobre a vida cotidiana e o controle que nós (ou terceiros) exercemos sobre nossas próprias histórias.

Agora um novo momento se inicia para a banda. Depois dos lançamentos dos singles “Caixa do Azar” e “DOMÍNIO”, a ZSC realiza neste dia 12/01, o lançamento do disco “Caranguejo de Açude”, em todas as plataformas digitais.

De maneira coletiva, a ZSC destaca que “Caranguejo de Açude é um disco que reflete o passado, presente e futuro da Zepelim e o Sopro do Cão. Campina Grande é um cenário de memórias e possibilidades coletivas boicotadas por uma modernização bege acinzentada encabeçada por uma elite que vende uma cidade cultural enquanto enterra seus artistas, patrimônios e histórias. Caranguejo de Açude é o nosso mote para apontar a importância das memórias coletivas e do direito de ser, estar, e produzir a cidade. Se nossa orla é de açude, nosso caranguejo também o é”. O manifesto foi publicado em rede social da banda e aponta um trabalho com muita identidade, em tom de protesto, reivindicando à Rainha da Borborema o que lhe é de direito, a sua cultura em plenitude.

Fotos: Natalia Di Lorenzo

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