O jornalista, radialista, advogado, professor de radiojornalismo e de Direito da Universidade Federal da Paraíba, Otinaldo Lourenço de Arruda Melo, morreu no início da noite deste sábado, 13, vítima do novo Coronavírus, responsável pelo Covid-19 que já matou milhares de pessoas na Paraíba em pouco menos de um ano.
Otinaldo Lourenço estava internado no Hospital Memorial São Francisco, no bairro da Torre, em João Pessoa. Ele foi um dos responsáveis pela modernização da radiofonia paraibana, especialmente o radiojornalismo.
Na Rádio Arapuan ele imprimiu na grade de programação da emissora um estilo que lembrava a BBC de Londres e ao mesmo tempo agradava o gosto mais popular.
Referência no jornalismo, intelectual respeitado e um apaixonado pelas ondas hertzianas, Otinaldo se despediu no Dia do Rádio, uma de suas grandes paixões e à qual deu inestimável contribuição.
Ele implantou o jornalismo e o setor de esportes da rádio Tabajara. Entre os anos 1950 e 1970, Otinaldo Lourenço provocou uma verdadeira revolução no rádio paraibano com uma nova maneira de se fazer jornalismo neste veículo, mais precisamente na Rádio Arapuan, a qual comandou por vários anos. Entre os programas que criou, estão Mesa de Redação, Jornal Sensacional, Antena Política, Dramas e Comédias da Cidade e Plantão Arapuan.
Otinaldo Lourenço foi um dos primeiros entrevistadores políticos da televisão paraibana. Na década de 80 ele, ao lado do jornalista Nonato Guedes, apresentava o programa político Bom Dia Paraíba, sob a edição do jornalista Joanildo Mendes (Diretor do portal Fatospb), onde ele entrevistava os principais ícones da política paraibana.
Veja abaixo uma entrevista que Otinaldo deu à musa da televisão paraibana, Edilane Araújo, em um especial sobre os 20 anos da TV Cabo Branco:
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