A Secretaria da Segurança e Defesa Social realizou, com sucesso, nesta quinta-feira (25), em Campina Grande, um simulado de incidente de múltiplas vítimas, que faz parte do Plano Operacional para o São João 2023. Toda a dinâmica foi acompanhada pelo secretário Jean Nunes, e pelo secretário-executivo, Lamark Donato, desde o monitoramento por câmeras, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), até o Parque do Povo, onde aconteceu a simulação, com a presença de gestores e demais integrantes do Corpo de Bombeiros Militar, da Polícia Militar e da Polícia Civil, além de outros órgãos estaduais e municipais.
“Estamos aqui para dar conhecimento, simular e exercitar o procedimento a ser adotado caso haja alguma ocorrência com múltiplas vítimas durante as festividades no Parque do Povo. É uma ação importante, para que possamos minimizar alguns problemas, com soluções antecipadas. Um dia importante para o planejamento estratégico do São João”, explicou o secretário Jean Nunes, acrescentando que serão realizados outros simulados em Bananeiras e Patos, além de outras cidades, de acordo com a avaliação do planejamento.
Ele ainda destacou que 2023 conta com a estrutura do Centro Integrado de Comando e Controle em pleno funcionamento, com 550 câmeras espalhadas por toda Campina Grande, sendo que 250 ficarão no Parque do Povo, monitorando toda a festa. “Além dos acessos à festa, que serão monitorados com reconhecimento facial, montamos toda uma estrutura com todos os atores do sistema de Segurança: PM, PC, Bombeiros, Detran, Polícia Penal, além das forças de segurança do município”, frisou.
O Simulado – O resgate encenado no Parque do Povo incluiu combate a incêndio, busca e salvamento, contenção de pânico, inclusive com atuação do Grupamento Tático Aéreo (GTA) da Secretaria da Segurança e da Defesa Social, que conduziu as ‘vítimas’ para o Hospital de Trauma de Campina Grande.
A coordenação foi dos bombeiros militares, responsáveis pelo o atendimento de 47 vítimas, atuando com apoio de policiais militares e também de policiais civis, especificamente da perícia criminal.
A simulação durou aproximadamente 90 minutos e utilizou o método START, que tem forma específica, com visão focada na prioridade do resgate das vítimas, sem que a logística das instituições envolvidas fique sobrecarregada.
Foto: Fabiana Veloso