A grande mudança

A história relata que a humanidade vem evoluindo com o passar do tempo. Mas é fato que essa evolução veio a ocorrer velozmente do início do Século XX até os dias de hoje.

Inegavelmente que no princípio do Século passado os meios de comunicação, a indústria, os transportes, a medicina e a ciência de um modo geral eram infinitamente ultrapassados, isto se levarmos em consideração a situação atual de tais aspectos. E registre-se, ainda, que essa mudança veloz, na verdade aconteceu de forma mais efetiva de alguns poucos anos para cá.

É incrível como saímos da máquina de datilografia para o teclado do computador. Do telefone fixo para os celulares que permitem a comunicação via audiovisual, onde instantaneamente, de qualquer local do planeta e até mesmo do espaço esse contato é viável. Do cavalo, do trem, do ônibus aos aviões supersônicos. Da carroça aos automóveis de alta tecnologia. Da cirurgia tradicional para a laparoscópica, realizada com pequenos furos, diminuindo o tempo e a dor da recuperação. Das brincadeiras com bolas de gude, com piões, pega bandeira aos modernos vídeos games.

Essa grande mudança vem impondo evolução tão abrupta que nos conduz vivermos hoje num mundo globalizado, o que não significa dizer que tudo isso seja favorável e salutar as múltiplas sociedades existentes no planeta. É preciso cuidado para que tradições dassa diversidade de povos, principalmente no tocante a área cultural e religiosa, não sejam afetadas, mutiladas e aniquiladas.

Tais mudanças trouxeram coisas boas, mas, parece-nos que uma boa parte dos homens, continuam, espiritualmente, afastados de sentimentos como a solidariedade e, estão voltados para os aspectos da barbárie e amantes da “felicidade material”. Seria bom que a grande mudança ocorresse não só seara material, mas efetivamente no campo espiritual. Deus salve o homem!

Onaldo Rocha de Queiroga é natural de Pombal, formou-se em Direito em 1987, ocupando diversos cargos na área, em várias cidades paraibanas. Atualmente é juiz da 5ª Vara Cível de João Pessoa e ocupa o cargo de juiz auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça da Paraíba. Ingressou na literatura com o livro Esquinas da Vida e prosseguiu com Baião em Crônicas, Reflexões, Por Amor ao Forró, Crônicas de um Viajante, Meditações, Monólogos do meu Tempo; Efeitos, Homíneos e Naturais.

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