Para que ir a Lua ou a Marte?

Um dia na ilha de Fernando de Noronha, após um percorrer praias de belezas exuberantes, o passeio teve fim na praia do Boldró, cenário turístico para se assistir um dos mais belos pôr do sol do mundo.

Ali na elevação da montanha muitos esperavam a despedida do sol.

O infinito e enigmático mar posto aos nossos olhos mortais, demonstrando a grandeza de Deus. Um instante em que todos além das fotos para guardar para sempre, também no esperar do crepúsculo, cada um ao direcionar sua visão para aquela imensidão, se põe em reflexão.

Eu estava ali, contemplando aquele cenário. O oceano diante de mim. De repente um casal vai até a ponta da encosta, o pai carregava uma criança aos braços. Parados olhavam para a infinita lâmina d’água do oceano que em determinada distância se abraçava com o céu.

Ficaram alguns minutos ali, então, os fotografei e, assim, pude num click congelar um momento numa imagem de inigualável beleza, onde mostra o homem, a terra, o mar e o céu.

Assim, é de se indagar: Para que ir a Lua ou a Marte? Se daqui podemos ver e viver belezas divinas. Sabemos da importância da exploração do universo até para encontrarmos algo que possa apontar conexão com a nossa origem e também pontificar a certeza de que não estamos sozinhos habitando o infinito universo. Mas é indubitável que precisamos, primeiro, cuidarmos do nosso planeta e termos compromisso com a nossa própria existência.

Pelas as estradas da vida o homem sobe degraus que o tempo permite. São muitas as veredas e pelo caminho esquinas dos desencontros e dos desenganos. São agitadas ondas e incompreensões infinitas, mas acima de tudo sonhos que com perseverança o homem busca alcançá-los. É preciso equacionalizar prioridades para termos um mundo mais justo, onde os ventos soprem para longe a sombria névoa que hoje embaça a existência humana.

Que Deus nos proteja!

Onaldo Queiroga

Onaldo Rocha de Queiroga é natural de Pombal, formou-se em Direito em 1987, ocupando diversos cargos na área, em várias cidades paraibanas. Atualmente é juiz da 5ª Vara Cível de João Pessoa e ocupa o cargo de juiz auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça da Paraíba. Ingressou na literatura com o livro Esquinas da Vida e prosseguiu com Baião em Crônicas, Reflexões, Por Amor ao Forró, Crônicas de um Viajante, Meditações, Monólogos do meu Tempo; Efeitos, Homíneos e Naturais.

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