Trabalho operacional da Emlur diminui transtornos das chuvas com desobstrução de canais bocas de lobo

Desde abril, a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) vem realizando um trabalho para minimizar os transtornos das chuvas, em parceria com a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec-JP) e outros órgãos e secretarias da Prefeitura de João Pessoa. A partir das ações de planejamento e operacionais, a Emlur contribui para a melhoria do sistema de drenagem de águas pluviais, evitando que áreas da cidade sejam afetadas por inundações, alagamentos e deslizamentos de terra.

Conforme o diretor de Operações da Emlur, José Dantas, foi realizada a identificação e o mapeamento das áreas suscetíveis à inundação, alagamentos e deslizamentos. O estudo indicou 106 pontos de alagamentos, 15 pontos de inundação e 64 áreas de deslizamento e inundação.

A Emlur identificou que os causadores dos transtornos são obstrução e entupimentos de galerias e boca de lobo, em razão do descarte irregular de resíduos e aumento da produção de sedimentos; falta de grade para evitar que o lixo adentre às galerias de águas pluviais; subdimensionamento das galerias e rede de drenagem; e necessidade de limpeza de rios, calhas e canais.

“Diante desses diagnósticos, foi possível traçar uma malha de limpeza das vias e logradouros da cidade, para evitar os alagamentos provocados pela obstrução das galerias devido ao lixo descartado irregularmente”, explica José Dantas.

Resíduos irregulares – Os serviços são realizados pela equipe aquática da Emlur. Conforme o monitor, Joseilton da Silva, neste mês, a equipe trabalhou na retirada de resíduos em um córrego que corta o bairro de Cuiá. Foram encontrados materiais como sofás, colchões, armários, restos de máquina de lavar e até televisão.

“A quantidade de materiais deu pra encher a caçamba de dois caminhões. Já nos canais do Bessa, encontramos muitas garrafas PET e sacolas de plásticos, entre outros materiais descartáveis. Em cada local há tipos de resíduos diferentes descartados irregularmente”, afirma Joseilton da Silva.

Desde abril, as atividades incluíram:

– Limpeza das calhas de água pluviais do João Agripino (abril);
– Limpeza das calhas de água pluviais do Cabo Branco (abril);
– Limpeza dos canais e entorno do Parque Paraíba I, II, e III; (maio e junho);
– Limpeza da barreira do João Agripino (junho);
– Apoio à ação na comunidade Santa Clara, no Castelo Branco. Houve a retirada de casas que estavam em risco de deslizamento por estarem próximas à barreira do Castelo Branco (junho e julho);
– Limpeza e desobstrução de boca de lobos em diversas ruas (abril a julho)
– Desobstrução dos canais do Bessa (julho);
– Limpeza da barreira do Bessa (julho);
– Limpeza de córrego que corta o bairro de Cuiá (julho).

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