Querer é poder?

Do nada, voltei a ser linda… e modesta. Em meio a peleja rumo a menopausa, regada a lágrima, suor e sangue, literalmente, onde a vaidade parece ter efeito boomerang, ou seja, um puxincoi da gota, hoje ela voltou e eu saí de casa “mais enfeitada que cruz em beira de estrada”.

No trabalho, recebi uma ruma de elogios. Sendo o mais recorrente: “Vai fazer exame de fezes, é ?” E a minha resposta, de pessoa modesta, era uma só:

⁃ Imagine se eu tivesse me maquiado!!!

Só sei que fui me empolgando e pensando “oh vontade de sair pra uma farra boa”. Saudades! Nisso, minha irmã, Eduarda, liga fazendo um convite:

– Ei. Bora passear!

⁃ só se for agora. A gente vai pra onde? – melhor que não tivesse perguntado.

– Pro supermercado. Olha como vai ser massa. Vai eu, Rômulo Pierre, Maria Clara, Sandi, Andy e Mell.

Minina, quando entrar esse povo todim, ainda vai caber mais gente no supermercado?

“Só sei que foi assim”!

Terminei meu dia com a minha lindeza empurrando carro de feira e sendo feliz com essa família munganga que eu tenho, que faz festa até pra fazer feira, mesmo com os preços altos e o dinheiro baixo.

Eu vivo do jornalismo, desde quando me formei, no início dos anos 90. Até que em 2014 passei a desempenhar mais uma função: a de humorista. Há quem diga que sou uma jornalista engraçada e eu digo que o humor sempre esteve presente na minha vida. Desde criança. Afinal, sou filha de pais bem munganguentos. Aprendi com eles a rir de nós mesmos. Isso ajuda nos momentos mais sérios da vida. Há 10 anos, resolvi “empacotar” esse humor orgânico e botar “à venda” em forma de standup, textos, crônicas, podcasts e criação de conteúdo para o insta: @romyeschneider.

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