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Operação combate mais de 100 fogueiras no São João e anuncia novas ações no São Pedro

A Operação São João Sem Fogueiras combateu 102 fogueiras durante as atividades realizadas na terça e quarta-feira (24), em todo o estado, com a atuação conjunta do Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb), Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA) e Corpo de Bombeiros Militar. O objetivo foi evitar os prejuízos à saúde da população que são causados pela fumaça das fogueiras, principalmente para as pessoas que têm doenças respiratórias e são do grupo de risco da COVID-19.

Quem foi flagrado com fogueira, recebeu a orientação sobre a proibição imposta pela lei estadual nº 11.711. Apenas três multas tiveram que ser aplicadas, cada uma no valor de R$ 517,00.  Nos dois dias de operação, foram recolhidas 67 fogueiras antes de serem acesas e outras 35 foram apagadas. 

O comandante do Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb), tenente-coronel Melquisedec Lima, lembrou que a proibição não valeu apenas para o São João, mas é para todo o período da pandemia e que já há um planejamento para novas atividades no São Pedro, na Paraíba. “Com o resultado final da operação no São João, faremos uma avaliação com a experiência deste período e já fecharemos o planejamento para o São Pedro”, destacou.

Efeitos da operação – Além da prevenção aos problemas causados pela fumaça das fogueiras, a operação contribuiu para a redução de 75% do número de pacientes vítimas de queimaduras que deram entrada nos Hospitais de Emergência e Trauma de João Pessoa e Campina Grande, este ano. Foram 17 casos a menos em Campina Grande (5 no São João deste ano contra 22 do ano passado) e 13 casos a menos na capital (5 no São João deste ano contra 18 do ano passado). Os dados são das assessorias das duas unidades hospitalares.

Águas do Rio São Francisco chegam ao Ceará nesta sexta e depois seguem para a Paraíba

As águas do Rio São Francisco chegam nesta sexta-feira (26) ao Ceará, com o acionamento da comporta do Eixo Norte do Projeto de Integração do São Francisco. A cerimônia deverá ter a presença do presidente República, Jair Bolsonaro.

Com a abertura da comporta, as águas que já abastecem o Reservatório Milagres, em Pernambuco, passarão pelo Túnel Milagres, na divisa dos dois estados, chegarão ao Reservatório Jati e seguirão, por fim, até a Paraíba e o Rio Grande do Norte.

“Esse é um marco para o Ceará, para o Rio Grande do Norte e para todo o Nordeste. Além de garantir água a milhões de pessoas, o Eixo Norte impulsionará o desenvolvimento econômico na região que sempre enfrentou muita escassez hídrica”, disse o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que também participa do evento..

O Projeto de Integração do Rio São Francisco soma 477 quilômetros de extensão é o maior empreendimento hídrico do país. Quando todas as estruturas e sistemas complementares nos estados estiverem em operação, cerca de 12 milhões de pessoas em 390 municípios de Pernambuco, da Paraíba, do Ceará e Rio Grande do Norte serão beneficiadas.

 

*Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional

 

Nuvem de gafanhotos: governo declara emergência fitossanitária em dois estados

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento declarou estado de emergência fitossanitária no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina devido ao risco de surto da praga Schistocerca cancellata nas áreas produtoras dos dois estados. A portaria com a medida está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (25).

O estado de emergência tem por objetivo permitir a implementação de plano de supressão da praga e adoção de medidas emergenciais. De acordo com o ministério, a emergência fitossanitária é por um prazo de 1 ano.

A nuvem de gafanhotos está a cerca de 250 quilômetros da fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina. A preocupação das autoridades do setor agropecuário e de produtores rurais é o dano que os insetos possam causar às lavouras e pastagens, se houver infestação.

A dieta do inseto varia, conforme a espécie, entre folhas, cereais, capins e outras gramíneas. Segundo informações repassadas à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, a nuvem é originária do Paraguai, das províncias de Formosa e Chaco, onde há culturas de cana-de-açúcar, mandioca e milho.

Em nota, o ministério informou que está acompanhando o fenômeno em tempo real e que “emitiu alerta para as superintendências federais de Agricultura e aos órgãos estaduais de Defesa Agropecuária para que sejam tomadas medidas cabíveis de monitoramento e orientação aos agricultores da região.

De acordo com a pasta, especialistas argentinos estimam que os insetos sigam em direção ao Uruguai. A ocorrência e o deslocamento da nuvem de gafanhotos são influenciados pela temperatura e circulação dos ventos.

O fenômeno é mais comum com temperatura elevada. Segundo o setor de Meteorologia da secretaria gaúcha, há expectativa de aproximação de uma frente fria pelo sul do estado, que deve intensificar os ventos de norte e noroeste, “potencializando o deslocamento do massivo para a Fronteira Oeste, Missões e Médio e Alto Vale do Rio Uruguai”.

A nota diz ainda que o gafanhoto está presente no Brasil desde o século 19 e que causou grandes perdas às lavouras de arroz na Região Sul no período de 1930 a 1940. "No entanto, desde então, tem permanecido na sua fase ‘isolada’, que não causa danos às lavouras.”

O ministério informa que especialistas estão avaliando “os fatores que levaram ao ressurgimento desta praga em sua fase mais agressiva" e que o fenômeno pode estar relacionado a uma conjunção de fatores climáticos.

A Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul orienta os produtores rurais gaúchos a informar a Inspetoria de Defesa Agropecuária da sua localidade se identificar a presença de tais insetos em grande quantidade.

Edição: Aécio Amado

 

 

TV Assembleia vai transmitir aulas em canal aberto para estudantes da Rede Estadual

A Assembleia Legislativa firmou uma importante parceria com o Governo do Estado para beneficiar estudantes da Rede Estadual de Ensino de toda a Paraíba. O canal Paraíba Educa, criado pela a Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia da Paraíba (SEECT) e a TV Assembleia, vai permitir que os alunos assistam aulas de casa em canal aberto e possam executar as atividades pedagógicas de forma remota durante a quarentena.

Para o presidente Adriano Galdino, essa é mais uma iniciativa do Legislativo Paraibano para ameninar os efeitos que o isolamento social tem provocado em toda a população, em especial crianças e adolescentes. “Estamos rotineiramente produzindo leis e ações no combate ao novo Coronavírus e a transmissão dessas aulas vai beneficiar diretamente milhares de estudantes paraibanos que agora podem retomar a rotina estudantil sem sair de casa”, resumiu.

A programação, de acordo com a Secretaria de Educação, será exibida todos os dias da semana das 8h às 20h20, com programas inéditos e reprises que garantam a acesso ao maior número de estudantes. A transmissão será feita através dos canais da Rede Legislativa 40.4, na grande João Pessoa; 15.4, em Campina Grande e região; e 14.4, em Patos.
Serão exibidos programas inéditos e reprises que garantam a acesso ao maior número de estudantes, e abranja todas as etapas da educação básica, desde o Ensino Infantil até o Ensino Médio, sendo consideradas também as especificidades de todos os ciclos da Educação de Jovens e Adultos. 

De acordo com o secretário de Educação do Estado, Claudio Furtado, “as videoaulas são organizadas em programas de acordo com a etapa e os componentes a serem aprofundados. No período da manhã serão exibidas as videoaulas referentes ao Ensino Infantil e ao Ensino Fundamental, à tarde são exibidas as videoaulas referentes ao Ensino Médio, enquanto à noite é reservada para as videoaulas dos ciclos da Educação de Jovens e Adultos”.
Para além das videoaulas das etapas e componentes, o programa da SEECT estabelece ainda que também serão exibidas videoaulas vinculadas ao programa “Se Liga No Enem”, com o intuito de dar um maior suporte aos estudantes e egressos que estão em preparação ao exame nacional, bem como, programas de estímulo ao protagonismo estudantil e a formação integral, por meio de exibição de ações institucionais voltadas à formação nas áreas de saúde, cultura, e esporte, entre outras.

 

Conteúdo colaborativo para empresas – várias vozes e pensamentos

Tem sido cada vez mais falado sobre conteúdo colaborativo, mas afinal o que é? Resumidamente, é o conteúdo criado a partir da interatividade. No jornalismo, por exemplo, a informação é construída por cada participante em torno do fato, o que gera um conteúdo muito mais rico, com inúmeros pontos de vista.

Quando se fala em conteúdo colaborativo para empresas, o conceito não muda. A construção dos textos é realizada por meio da interação de todos os envolvidos no negócio junto aos profissionais que lidam diretamente com a escrita dos conteúdos.

Em outro momento, falamos sobre os fatores que são essenciais para conseguir transmitir a identidade através do conteúdo e, dentre eles, estava o relacionamento próximo aos envolvidos no negócio e amplo conhecimento sobre tudo o que ocorre na empresa. Essa proximidade por meio da contínua comunicação é um dos pontos fundamentais na construção do conteúdo colaborativo.

Conteúdo colaborativo nas empresas – Na prática!

Muitas empresas quando desejam investir na produção de conteúdo se sentem perdidas quanto aos assuntos que serão abordados, aliás, a experiência na produção de conteúdo para muitos negócios tem sido insatisfatória, afinal, a maioria das agências define os temas por conta própria a partir do que “julgam” ser as necessidades do cliente. Sem conversa e sem alinhamento de informações, realmente os resultados serão afetados.

O conteúdo colaborativo é um elemento que só veio agregar à produção de conteúdo e ele começa em uma comunicação de mão dupla entre o negócio e a agência que escreverá os conteúdos. A consultoria de comunicação, Biquara Contents, esclarece que há alguns pontos importantes que diferenciam um conteúdo colaborativo de qualquer outro modelo de conteúdo: 

Pautas são definidas em equipe

A definição dos temas que serão tratados, seja no conteúdo para blogs, seja nos conteúdos das redes sociais, ou qualquer outro formato, é realizada junto a todos os colaboradores do negócio.

Cabe àqueles que escrevem o conteúdo, procurar a melhor maneira estratégica, que também cumpra com as métricas de SEO, de transformar esses temas em conteúdos.

Ideias coletivas fazem parte de um só texto

Tudo o que foi alinhado por meio da comunicação passa a fazer parte do conteúdo. O texto contém literalmente as ideias coletivas do que foi discutido.

Inteligência coletiva presente no negócio e blog

Tudo aquilo que faz parte do negócio, as habilidades e inteligências de cada colaborador podem e devem fazer parte do conteúdo, seja no blog ou nas redes sociais. A ideia é que por meio de um conteúdo a pessoa consiga entender a empresa como um todo. Sim, isso é possível.

Todos revisam, aprovam o texto e assinam

O conteúdo colaborativo é aquele que tem o toque de cada colaborador. Todo o processo de revisão e aprovação de conteúdo passa por todos os envolvidos, além disso, o conteúdo também é assinado por todos, o que não está ligado à uma assinatura propriamente dita, mas principalmente, à participação de cada um para que aquele texto tenha corpo e voz.

Processo de elaboração de conteúdo envolvendo poucas pessoas

Para um texto altamente estratégico, colaborativo e que consiga reunir a “essência” do negócio, costuma ser indicado que até duas pessoas escrevam, unindo os conceitos que foram debatidos por toda a equipe. A ideia é conseguir “cristalizar” o conteúdo, ou seja, torná-lo o mais transparente possível, conseguindo repassar a quem lê absolutamente o que a empresa é, como pensa e como se relaciona com os seus parceiros e clientes.

Polícia captura foragido do PB1 apontado como líder de grupo criminoso no Agreste

Mais um fugitivo do presídio PB1 foi capturado pela Polícia Militar. A ação aconteceu na manhã desta quarta-feira (24), durante o reforço da Operação “Festas Juninas”, realizada em todo o estado. A captura do criminoso, que cumpria pena no PB1 por diversos crimes, aconteceu no município de Pocinhos, região de Campina Grande, e foi realizada pelos policiais do 2º Batalhão. 
 
“Ele é suspeito de cometer vários crimes, entre eles homicídios, tráfico de drogas e assaltos, além de agir com muita violência com suas vítimas. O acusado também é apontado como sendo líder de um grupo criminoso que agia em pelo menos quatro municípios, como Pocinhos, Puxinanã, Boa Vista, como também o distrito de São José da Mata, em Campina”, explicou o comandante de Policiamento Regional I, coronel Valério.
 
O foragido, que tem pelo menos cinco mandados de prisão em aberto contra ele, foi preso no povoado de Arruda, em Pocinhos, durante abordagem a um carro em que ele estava, feita por policiais da Patrulha Rural do 2º Batalhão. Uma espingarda, que também era dele, foi apreendida em diligências complementares na zona rural do município de Boa Vista. O acusado e a arma apreendida foram encaminhados para a Central de Polícia em Campina Grande, onde segue à disposição da Justiça para o cumprimento da pena.
 
Operação – A Operação “Festas Juninas” segue com reforço das ações policiais durante todo o período junino, buscando combater crimes contra a vida, prevenir crimes patrimoniais e capturar foragidos.

 

Deputado Edmilson Soares passa por cirurgia e ficará na UTI por cinco dias

O deputado estadual Edmilson Soares, de 68 anos, passou por procedimento cirúrgico nesta quarta-feira (24), no Hospital Memorial São Francisco. A cirurgia começou por volta das 8h da manhã e foi concluída às 16h30.

Três equipes, envolvendo 15 médicos, participaram do procedimento que retirou o rim direito, um tumor e o trombo. 

Apesar da complexidade, o estado de saúde do deputado permanece estável. Ele ficará internado na UTI por aproximadamente 5 dias para um acompanhamento mais preciso de especialistas, uma praxe em cirurgia de alto risco. 

Doação e solidariedade 

A família agradeceu as inúmeras doações de sangue em nome do deputado, o que contribuiu para aumentar o estoque do Hemocentro, em João Pessoa. 

Os familiares de Edmilson Soares agradeceram também ao carinho e as manifestações de orações e apoio pelas redes sociais.

 

STF confirma que jornada e salário de servidor não podem ser cortados

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (24) considerar inconstitucional a possibilidade da redução da jornada de trabalho e do salário de servidores públicos. A medida estava prevista na redação original da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000), mas está suspensa há 16 anos por uma decisão liminar da Corte.

Após ser interrompido em agosto do ano passado, o julgamento definitivo da questão foi finalizado nesta tarde. Por 6 votos a 5, o STF confirmou a ilegalidade da possibilidade da redução. 

Antes da pandemia da covid-19, a redução da jornada e dos salários de forma proporcional era cogitada por alguns governadores e prefeitos para resolver temporariamente a crise fiscal dos estados e municípios. 

De acordo com a LRF, estados e municípios não podem ter mais de 60% das receitas com despesa de pessoal. Se o percentual for ultrapassado, fato que está ocorrendo em alguns estados, medidas de redução devem ser tomadas, como redução ou extinção de cargos e funções comissionadas.

O Artigo 23 também previu que é facultativa a redução temporária da jornada de trabalho com adequação dos vencimentos à nova carga horária. 

9,7 milhões de trabalhadores ficaram sem remuneração em maio

O número de trabalhadores que ficaram sem remuneração durante a pandemia de covid-19 no mês de maio chegou a 9,7 milhões, o que equivale a 11,5% da população ocupada no país. Os dados foram divulgados hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que publicou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) – Covid-19.

Nas Regiões Norte e Nordeste, o percentual de trabalhadores sem remuneração foi maior que a média nacional, chegando a 15% e 16,8%, respectivamente. No Sul, 5,9% dos trabalhadores ficaram nessa situação, enquanto, no Centro-Oeste, o percentual atingiu 8,2%, e, no Sudeste, 11%.

Em números absolutos, o Sudeste somou 4,19 milhões de trabalhadores sem remuneração, enquanto, no Nordeste, foram 3,16 milhões. Menos populosas, as regiões Norte (953 mil), Sul (828 mil) e Centro-Oeste (591 mil) tiveram números menores.

O grupo sem remuneração corresponde a 51,3% dos trabalhadores afastados de suas atividades no mês de maio, contingente que soma 19 milhões de pessoas, ou 22,5% da população ocupada. Os setores com mais afastamentos são: outros serviços (37,8%), serviço doméstico (28,9%) e alojamento e alimentação (28,5%). As atividades de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foram as menos afetadas, com 6,8% de afastados.

O trabalho remoto foi adotado por 8,7 milhões de trabalhadores, o que equivale a apenas 13,3% da população que continuou trabalhando em maio. O home office foi mais comum entre os trabalhadores de nível superior (38,3%), enquanto as demais faixas de escolaridade ficaram bem abaixo: 0,6% no nível fundamental incompleto, 1,7% no fundamental completo, e 7,9% no médio completo. O trabalho remoto também foi mais comum entre as mulheres (17,9%) que entre os homens (10,3%).

Renda

Outro efeito da pandemia foi a redução de horas trabalhadas, que atingiu 18,3 milhões de trabalhadores. Por outro lado, 2,4 milhões de pessoas trabalharam mais horas que o habitual no mês de maio.

Os impactos se refletiram na renda dos trabalhadores. O rendimento médio de todos os trabalhos caiu 18,2% em maio, de R$ 2.320 para R$ 1.899. Tal perda de renda chega a quase 20% nas Regiões Nordeste e Sudeste, e é menos intensa no Centro-Oeste, onde a diferença foi de 14,4%.

A pandemia também inibiu a busca por postos de trabalho. Cerca de um quarto das pessoas que estão fora da força de trabalho no país não procuraram emprego em maio principalmente por causa da pandemia ou por falta de vagas na região em que residem. Esse grupo soma 18,4 milhões de pessoas.

Segundo o IBGE, 10,1 milhões de pessoas procuraram trabalho em maio e não encontraram, e 26,9 milhões não procuraram, mas gostariam de trabalhar.

Auxílios

A pesquisa do IBGE também constatou que 38,7% dos domicílios brasileiros receberam algum auxílio relacionado à pandemia, como o auxílio emergencial e a complementação do governo no Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda. O valor médio pago a esses domicílios foi de R$ 847.

O percentual de domicílios auxiliados é maior no Norte (55%) e Nordeste (54,8%), e menor no Sul (26%). Centro Oeste (36,7%) e Sudeste (31,3%) ficaram mais perto da média nacional. O valor médio pago também é maior no Norte (R$ 936) e menor no Sul (R$ 772).

Sintomas de Covid-19*

A PNAD Covid-19 levantou em suas entrevistas o número de pessoas que tiveram sintomas associados à covid-19. Os entrevistadores perguntaram se, na semana anterior à visita, algum dos moradores dos domicílios teve algum dos seguintes sintomas: febre, tosse, dor de garganta, dificuldade de respirar, dor de cabeça, dor no peito, náusea, nariz entupido ou escorrendo, fadiga, dor nos olhos, perda de cheiro ou de sabor e dor muscular.

A partir disso, o IBGE considerou três conjuntos de sintomas que podem estar associados à covid-19: perda de paladar ou olfato; tosse, febre e dificuldade para respirar; e tosse, febre e dor no peito.

O resultado foi que 11,4% declararam ter vivenciado um dos sintomas perguntados, e 2%, ou 4,2 milhões de pessoas, relataram os sintomas conjugados que podem estar associados à covid-19.

O conjunto de sintomas mais comum entre os três conjugados foi a perda de olfato ou paladar, em 1,8% das respostas, enquanto os outros dois grupos de sintomas conjugados tiveram 0,5% cada um.

O percentual de pessoas que relatou algum dos sintomas foi maior na Região Norte, com 18,3%, e o estado com maior percentual foi o Amapá (26,6%).

Entre as pessoas que apresentaram sintomas conjugados, 70% eram pretas ou pardas, grupos raciais que o IBGE classifica como negros. Os relatos também foram mais comuns entre mulheres (57,4%) e pessoas de 30 a 59 anos (55,2%). Idosos com 60 anos ou mais, considerados grupo de risco para covid-19, foram 11,1% das pessoas que declararam sintomas conjugados.

Atendimento

A pesquisa informa ainda que 3,8 milhões de pessoas buscaram atendimento em unidades de saúde por conta dos sintomas incluídos na pesquisa. Entre as pessoas que informaram sintomas conjugados, apenas 31,3% procuraram atendimento.

O Sistema Público de Saúde (SUS) foi procurado por três em cada quatro pessoas que buscaram atendimento, segundo a pesquisa. Entre as pessoas com sintomas conjugados, a procura pelo SUS somou 78,2%. Cerca de 45% foram a unidades de atenção primária.

Internações

O percentual de pessoas que relataram sintomas conjugados e chegaram a ser internadas foi de 13,5%, ou 61 mil pessoas em números absolutos.  

O perfil dos hospitalizados é majoritariamente masculino (62,3%), negro (61,3%) e de idosos (40%). Entre as pessoas que foram internadas, 36% das que tinham sintomas conjugados precisaram ser sedadas, intubadas e colocadas em leitos com ventiladores mecânicos.

*Matéria atualizada às 18h04 para correção da discrepância entre os números mostrados nos sintomas de covid-19 e os gráficos.

Brasil registra 1.185 óbitos por covid-19 nas últimas 24 horas

De acordo com o Ministério da Saúde, nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.185 novos óbitos por covid-19 e elevou o total de mortes para 53.830. A atualização diária traz um aumento de 2,2% no número de óbitos em relação a ontem (23), quando o total estava em 52.645.

Na detecção de novos casos da doença, foram 42.725 novos diagnósticos confirmados totalizando 1.188.631. O acréscimo de pessoas infectadas marcou uma variação de 3,7% sobre o número de ontem, quando constava o total de 1.145.906 de pessoas infectadas.

Do total, 484.893 estão em observação, 649.908 foram recuperados e 3.904 mortes estão em investigação.

Os estados com maior número de óbitos são São Paulo (13.352), Rio de Janeiro (9.295), Ceará (5.815), Pará (4.726) e Pernambuco (4.425). Ainda figuram entres os com altos índices de vítimas fatais em função da pandemia Amazonas (2.710), Maranhão (1.836), Bahia (1.541), Espírito Santo (1.463), Alagoas (938) e Paraíba (828).

Os estados com mais casos confirmados da doença são São Paulo (238.822), Rio de Janeiro (103.493), Ceará (99.578), Pará (91.708) e Maranhão (73.314).

Semanas epidemiológicas

Na análise por semanas epidemiológicas, o Brasil chegou a ter uma redução entre a 23ª, com 7.096 mortes, para a 24ª, quando foram registrados 6.790 óbitos em função da doença. Mas desta para a 25ª semana epidemiológica, a última, o total voltou a subir, para 7.256, atingindo seu maior patamar desde o início da contabilização.

A média de casos confirmados também aumentou nesta última semana epidemiológica, saindo de 25.381 na 24ª semana para 31.009 na 25ª semana.

Interiorização

Boletim epidemiológico covid-19 – Ministério da Saúde

A prevalência dos casos se inverteu. Até pouco mais de um mês atrás, havia mais casos nas capitais do que no interior. Há cerca de um mês, esta relação se equiparou e desde então as cidades do interior passaram a ser o principal local de registro, com 60% das pessoas infectadas identificadas.

Já em relação às mortes, a ocorrência maior nas capitais, que chegou a representar 65%, caiu gradativamente até emparelhar em metade dos registros na semana epidemiológica 25, enquanto a outra metade foi oriunda de cidades do interior.

Comparação mundial

O Brasil é o 2º colocado em número de mortes e de casos confirmados, atrás apenas dos Estados Unidos (que possui 2,3 milhões de casos e 121,2 mil óbitos). Mas na incidência por milhão de habitantes, quando é considerada a população dos países, o Brasil cai para a 13ª posição. No ranking de mortalidade, quando o número de mortes é avaliado proporcionalmente ao total de pessoas de cada nação, o Brasil fica na 10ª posição.

SRAG

As hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), neste ano, totalizaram 299.693. Destas, 128.539 foram em função da covid-19 e outras 68.210 ainda estão em investigação. Ou seja, podem ou não vir a ser casos de infecção pelo novo coronavírus.

Em relação ao perfil dessas pessoas internadas, 50% possuíam mais do que 60 anos e 43% eram mulheres, enquanto 57% eram homens. No recorte por raça e cor deste contingente, 30,9% eram pardos, 27,7% eram brancos, 4,6% eram pretos, 1% era amarelo, 0,3% era indígena e 35,5% não tiveram essa característica notificada.

Já quando consideradas as mortes, 71% tinham acima de 60 anos e 41% eram mulheres, enquanto 59% eram homens. Na distribuição por raça e cor, 35,4% eram pardos, 24,1% eram brancos, 4,8% eram pretos, 1% era amarelo, 0,4% era indígena e outros 34,3% não foram objeto desta marcação.

Veja entrevista na íntegra

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco; o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia; a diretora substituta do  Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde, Greice Madeleine Ikeda do Carmo; o diretor do Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis, Eduardo Marques Macário; participaram de entrevista, no Palácio do Planalto, sobre vigilância em saúde e atualização das entregas de insumos hospitalares durante a pandemia de covid-19 

Edição: Liliane Farias